Não é muito cômodo comentar vinhos com os quais fui presenteado, algo que já fiz com um Santa Helena Syrah (relembre). Espero que ninguém fique chateado com as avaliações. Este quem me deu foi minha esposa, que tem uma queda especial pela carmenére, criada desde que degustou o Gato Negro, que também comentei aqui (relembre). No mercado, é encontrado normalmente na faixa dos R$ 19,00.
Este chileno é produzido no Valle Colchagua, pelos Viñedos Emiliana, vinícola fundada em 1986, cujo slogan é um tanto ousado: La calidad nace en nuestros viñedos. Atualmente, conta com mais de 1.500 hectares de vinhedos, espalhados pelas principais regiões chilenas (veja mapa). Vamos ao vinho!
No copo, apresentou cor púrpura, com tons bastante escuros, mas límpido. Formou intensas lágrimas, que desciam vagarosamente pelas paredes do copo. Uma bela cena. Num primeiro momento, aromas tímidos de frutas vermelhas, com um pouco de álcool no nariz, sem incomodar. Um pouco distante, notas amadeiradas e algo lembrando pimenta (?).
Um vinho jovem, de boa acidez, corpo médio e bastante agradável. Seu final não é tão prolongado, mas deixou uma boa sensação. O álcool poderia ser menos aparente. Um bom vinho, enfim, com graduação alcoólica de 14%.
Comentei com minha esposa: "Se o vinho fosse tão bom quanto o rótulo é bonito...!!!" Acho que ela entendeu... sem ofensas!.
3 comentários:
Sinceramente achei o vinho mais encorpado do que você falou. Também gosto desta uva e realmente o Gato Negro é muito bom. Mas o Emiliana mereceria uma nota melhor, né?
Adriana Pereira Carmo, Cuiabá-MT
Adriana, gosto é assim mesmo. No mundo do vinho especialmente. Não há uma opinião certa e outra errada. São diferentes... apenas isso! Obrigado pela visita e comentário.
Provei e gostei do vinho em questão. Não sou um apreciador de vinhos. Quero dar início a arte de tomar um bom vinho. Acho que comecei bem. Obrigado pelo artigo.
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