Monbazillac é uma AOC do Sudoeste da França, criada em 1936 e localizada na região da Dordonha, cuja principal cidade é Bergerac. É uma appellation dedicada à produção de vinhos doces de sobremesa. As uvas permitidas são Semillon, Muscadelle e Sauvignon Blanc, plantadas por cerca de 2.000 hectares de vinhedos.
Para a produção desse vinho as uvas são colhidas após a ocorrência da podridão nobre (botrytis cinerea). A diferença básica entre os vinhos dessa região e os de Sauternes (além do preço) é a presença mais forte da uva Muscadelle no corte.
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O vinho comentado hoje é fruto da boa ideia do Grupo Pão de Açúcar de trazer a seus consumidores vinhos de grandes regiões produtoras. Pela garrafa paguei R$29, mas já o encontrei a R$39. Foi produzido em engarrafado para a rede de supermercados pela Les Chais Beaucairois, sediada em Beaucaire.
Na taça o vinho apresentou coloração amarelo palha, com notas esverdeadas. Aromas em boa intensidade. Frutos brancos. Maracujá muito evidente e também abacaxi. Na boca é discreto. Acidez baixa. Faltou intensidade, mas tem boa fruta e não é exageradamente doce. Final repetindo aromas com boa persistência. Álcool a 13% sem incomodar. Como é um vinho de sobremesa, a garrafa não foi consumida no mesmo dia e quando aberta nos dois dias seguintes, o vinho caiu drasticamente em qualidade. O late harvest dessa mesma linha é bem superior (relembre o comentário). Valeu como uma experiência que não se repetirá.
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Para a produção desse vinho as uvas são colhidas após a ocorrência da podridão nobre (botrytis cinerea). A diferença básica entre os vinhos dessa região e os de Sauternes (além do preço) é a presença mais forte da uva Muscadelle no corte.
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O vinho comentado hoje é fruto da boa ideia do Grupo Pão de Açúcar de trazer a seus consumidores vinhos de grandes regiões produtoras. Pela garrafa paguei R$29, mas já o encontrei a R$39. Foi produzido em engarrafado para a rede de supermercados pela Les Chais Beaucairois, sediada em Beaucaire.
Na taça o vinho apresentou coloração amarelo palha, com notas esverdeadas. Aromas em boa intensidade. Frutos brancos. Maracujá muito evidente e também abacaxi. Na boca é discreto. Acidez baixa. Faltou intensidade, mas tem boa fruta e não é exageradamente doce. Final repetindo aromas com boa persistência. Álcool a 13% sem incomodar. Como é um vinho de sobremesa, a garrafa não foi consumida no mesmo dia e quando aberta nos dois dias seguintes, o vinho caiu drasticamente em qualidade. O late harvest dessa mesma linha é bem superior (relembre o comentário). Valeu como uma experiência que não se repetirá.
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3 comentários:
Invadi teu blog. É que não conhecia e achei muito bom. Tenho certo receio de ler alguns blogs que relatam os vinhos porque as vezes somente copiam o contra rótulo.
Este,não. Os vinhos são ótimos e as informações melhor ainda.
Este é o meu docinho preferido. Tido como primo pobre dos Sauternes. MAs não deixam nada a parder.
Apenas não estão no epicentro dos botrytizados mais famosos do mundo.
Ele é muito bom.
Um abraço Peter www,alemdovinho.wordpress.com
PS Repito o comentário pq a rede caiu bem na hora do envio nterior
Peter, gostei mais do Late Harvest, comentado em (6/6/10).
Obrigado pela visita e pelos elogios ao blog. Realmente tenho a preocupação de divulgar informações que eu mesmo escrevo e que são minha percepção pessoal, não cópia dos rótulos ou de outros blogs. Também não tenho o costume de divulgar notícias enviadas por agências. As que publiquei até hoje eu vivenciei, como um Encontro de Vinhos em Ribeirão Preto. Aí é diferente, porque falo sobre o que presenciei.
Vou inserir seu blog na lista que tenho no menu à direita, pois passa a ser uma referência para minhas leituras.
Abraço e muita saúde!!!
O seu já está no blog roll do alemdovinho
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