Bebi esse vinho em duas ocasiões diferentes. Em ambas não levei minha caderneta, mas as impressões que ficaram estão bem presentes na lembrança. Minha memória funciona quando o vinho é bom! Quando é ruim também, pois no outro dia a lembrança cobra a conta. Mas não foi o caso em nenhuma das vezes.
O vinhateiro Luis Pato é bem conhecido no Brasil por ter "domado a Baga", ou seja, consegue bons resultados com uma variedade de difícil cultivo, que origina vinhos tânicos e duros. Nesse exemplar ela é coadjuvada pela Touriga Nacional, segundo o contra-rótulo: "Produzido nas minhas vinhas de òis do Bairro a partir das castas Baga e Touriga Nacional, este vinho da colheita de 2005 mostra uma excelente concentração de cor e aromas e um paladar harmonioso e prolongado. Recomendado servir à temperatura de 16ºC acompanhando carnes vermelhas assadas ou grelhadas e queijos de cura". Segundo o site do importador tem passagem por carvalho francês.
Na taça sua coloração é intensa, de um lindo rubi. Lacrimoso. Aromas intensos, nas primeiras taças a fruta vermelha foi acompanhada com muita intensidade por especiarias, ervas que se revelavam distintas a cada variação de temperatura. Na segunda metade da garrafa os aromas evoluiram para frutado mais maduro, acompanhado de tostado e notas elegantes de chocolate e café.
Na boca tem taninos finos e uma marcante acidez, deixando o vinho bastante gastronômico, sem nenhum traço da rusticidade esperada de um Baga. Álcool sem aparecer (13% de teor). Na boca é redondo, com retro-olfato dominado inicialmente pelas especiarias e no final pelos elegantes aromas tostados. Final longo.
Vinho que agradou demais nas duas ocasiões em que bebi, com bom preço e vocação gastronômica. Acredito que está no momento ideal de consumo e tenho dúvidas se ainda evoluirá com a guarda. Talvez a melhor de todas as opções de vinhos da Bairrada na faixa de preços desse blog.
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O vinhateiro Luis Pato é bem conhecido no Brasil por ter "domado a Baga", ou seja, consegue bons resultados com uma variedade de difícil cultivo, que origina vinhos tânicos e duros. Nesse exemplar ela é coadjuvada pela Touriga Nacional, segundo o contra-rótulo: "Produzido nas minhas vinhas de òis do Bairro a partir das castas Baga e Touriga Nacional, este vinho da colheita de 2005 mostra uma excelente concentração de cor e aromas e um paladar harmonioso e prolongado. Recomendado servir à temperatura de 16ºC acompanhando carnes vermelhas assadas ou grelhadas e queijos de cura". Segundo o site do importador tem passagem por carvalho francês.
Na taça sua coloração é intensa, de um lindo rubi. Lacrimoso. Aromas intensos, nas primeiras taças a fruta vermelha foi acompanhada com muita intensidade por especiarias, ervas que se revelavam distintas a cada variação de temperatura. Na segunda metade da garrafa os aromas evoluiram para frutado mais maduro, acompanhado de tostado e notas elegantes de chocolate e café.
Na boca tem taninos finos e uma marcante acidez, deixando o vinho bastante gastronômico, sem nenhum traço da rusticidade esperada de um Baga. Álcool sem aparecer (13% de teor). Na boca é redondo, com retro-olfato dominado inicialmente pelas especiarias e no final pelos elegantes aromas tostados. Final longo.
Vinho que agradou demais nas duas ocasiões em que bebi, com bom preço e vocação gastronômica. Acredito que está no momento ideal de consumo e tenho dúvidas se ainda evoluirá com a guarda. Talvez a melhor de todas as opções de vinhos da Bairrada na faixa de preços desse blog.
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4 comentários:
esse vinho realmente é delicioso. pena que nos restaurantes seja tão caro, pois é muito bom para acompanhar as refeições portuguesas.
Abs.
tenho um 2003 e outro 2005 em casa! qdo vejo a venda por 80,00 por aqui lembro os da minha adega com a etiqueta do el corte ingles de lisboa...3,65 euros..algo entorno de 8-10 reais!
bolas! isso é que é especulação nos preços!
também compro vinho no el corte ingles de lisboa por ótimos preços, se comparados aos praticados aqui. o único problema é o preço da passagem, ida-e-volta, que a TAP me cobra para chegar até a Av. Antônio Augusto de Aguiar em Lisboa.
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