Esse vinho produzido pela Bodegas Carrau pertence a uma linha que homenageia Margarita Ysern, que se casou com Jaime Carrau em 1680, influenciando sua família a interessar-se pela produção de vinhos no início dos anos 1700.
É um blend of regions, pois é elaborado em proporções idênticas com uvas de duas regiões uruguaias: Cerro-Chapeu (solo arenoso e clima continental) e Las Violetas (solo argiloso e clima marítimo). É um gran reserva, com passagem por 18 meses em barricas de carvalho francês. Detalhe: o que diferencia esse vinho do "reserva" é a passagem por barricas americanas, mas pelo mesmo período. A diferença de preço é considerável.
Abri esse vinho com grande expectativa, mas descobri que seu auge já passou. Não há muito mais a oferecer, embora seja ainda um vinho agradável.
Na taça tem coloração rubi, com reflexos violáceos. Não apresentou reflexos que revelassem a idade. No nariz é intenso, com aromas dominados pelas características do carvalho francês, côco e tabaco, e um pouco de terra. Fruta em terceiro plano, muito escondida. Álcool de leve (13% de teor).
Na boca causou surpresa o pouco corpo. Domínio da madeira e taninos já em extinção. Vinho seco, com fruta muito discreta. Final curto, com palato lembrando exclusivamente madeira. Melhorou discretamente com comida, mas confirmou declínio. Agradará mais aos que gostam de vinhos amadeirados.
Se tiver em casa, beba logo.
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É um blend of regions, pois é elaborado em proporções idênticas com uvas de duas regiões uruguaias: Cerro-Chapeu (solo arenoso e clima continental) e Las Violetas (solo argiloso e clima marítimo). É um gran reserva, com passagem por 18 meses em barricas de carvalho francês. Detalhe: o que diferencia esse vinho do "reserva" é a passagem por barricas americanas, mas pelo mesmo período. A diferença de preço é considerável.
Abri esse vinho com grande expectativa, mas descobri que seu auge já passou. Não há muito mais a oferecer, embora seja ainda um vinho agradável.
Na taça tem coloração rubi, com reflexos violáceos. Não apresentou reflexos que revelassem a idade. No nariz é intenso, com aromas dominados pelas características do carvalho francês, côco e tabaco, e um pouco de terra. Fruta em terceiro plano, muito escondida. Álcool de leve (13% de teor).
Na boca causou surpresa o pouco corpo. Domínio da madeira e taninos já em extinção. Vinho seco, com fruta muito discreta. Final curto, com palato lembrando exclusivamente madeira. Melhorou discretamente com comida, mas confirmou declínio. Agradará mais aos que gostam de vinhos amadeirados.
Se tiver em casa, beba logo.
4 comentários:
Grande Gil,
Estão acabando com os bons tannat no Uruguai. Está difícil encontrar exemplares que façam jus à fama de rusticidade e longevidade, de tempos passados.
Os melhores que tenho provado são de safras mais antigas, elaborados sob outro paradigma... Uma pena...
Abs.,
Marcus
Marcus, você tem razão.
Tenho gostado mais dos Tannat brasileiros (Valmarino e Valontano, por exemplo).
Obrigado pelo comentário.
Saúde!
assitam os videos da Carrau no link http://www.vinhosweb.com.br/galerias-videos.php?_pagi_pg=3
abraços.
www.vinhosweb.com.br
Caro Gil,
Coincidência boa para um tannat uruguaio que infelizmente...!? Experimentei num sábado 13 de março um Ysern, só que foi o Roble Tannat 2007; devo postá-lo na segunda quinzena deste abril.
novidades advindas do rodízio para a #cbe?
saúde!
Daniel Rezende
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