Este é o 34º vinho da Confraria Brasileira de Enoblogs, uma escolha do confrade do blog Avaliador de Vinhos.
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Confesso que respirei fundo ao ler a indicação. Não estava nos meus planos a compra desse vinho, por mais que a nova imagem tenha melhorado bastante e apesar do novo corte de cabernet sauvignon e merlot (sem pinot noir). Mas confraria é assim... não basta ser confrade, tem que participar.
Comprei o vinho por R$ 18,90. Num almoço de domingo abri a garrafa e servi às cegas para minha esposa e minha mãe. Ouvi expressões do tipo “vinho agradável” e “fácil de beber”, que traduzem os objetivos desse produto tradicional da Vinícola Miolo.
Realmente não é produzido para ser um grande vinho, mas é satisfatório e vem cumprindo um papel histórico junto aos enófilos brasileiros: muitos começaram a se interessar por vinhos finos com o Miolo Seleção. Confesso que não bebi as safras anteriores, daí não poder fazer um comparativo, mas esse 2008 é agradável, jovem e informal.
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Na taça apresentou coloração rubi, com halo aquoso, lágrimas grossas e rápidas. Aromas moderados. Início com destaque para gostoso amadeirado, abrindo-se para delicado frutado (frutos silvestres, talvez framboesa).
Na boca apresentou pouco corpo. Fácil de beber, com frutado simples, mas muito agradável. Taninos aparecendo levemente, sem rusticidade. Final de boa persistência, com fruta e madeira equilibrados. Álcool aparecendo levemente em alguns momentos, mas sem prejudicar (12,5% de teor). Sem amargor.Enfim, um vinho com boa relação qualidade x preço e que cumpre o papel para o qual foi elaborado.
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Confesso que respirei fundo ao ler a indicação. Não estava nos meus planos a compra desse vinho, por mais que a nova imagem tenha melhorado bastante e apesar do novo corte de cabernet sauvignon e merlot (sem pinot noir). Mas confraria é assim... não basta ser confrade, tem que participar.
Comprei o vinho por R$ 18,90. Num almoço de domingo abri a garrafa e servi às cegas para minha esposa e minha mãe. Ouvi expressões do tipo “vinho agradável” e “fácil de beber”, que traduzem os objetivos desse produto tradicional da Vinícola Miolo.
Realmente não é produzido para ser um grande vinho, mas é satisfatório e vem cumprindo um papel histórico junto aos enófilos brasileiros: muitos começaram a se interessar por vinhos finos com o Miolo Seleção. Confesso que não bebi as safras anteriores, daí não poder fazer um comparativo, mas esse 2008 é agradável, jovem e informal.
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Na taça apresentou coloração rubi, com halo aquoso, lágrimas grossas e rápidas. Aromas moderados. Início com destaque para gostoso amadeirado, abrindo-se para delicado frutado (frutos silvestres, talvez framboesa).
Na boca apresentou pouco corpo. Fácil de beber, com frutado simples, mas muito agradável. Taninos aparecendo levemente, sem rusticidade. Final de boa persistência, com fruta e madeira equilibrados. Álcool aparecendo levemente em alguns momentos, mas sem prejudicar (12,5% de teor). Sem amargor.Enfim, um vinho com boa relação qualidade x preço e que cumpre o papel para o qual foi elaborado.
3 comentários:
COnfesso que minhas experiências com o MIolo Seleção são tétricas. Coisa de dor de cabeça mesmo.
Dificlmente vou experimentar novamente.
Minha avaliação do vinho levou em consideração sua proposta e o preço. Acredito que seja uma boa opção pelo preço e atende à finalidade. É claro que existem outras opções um pouco melhores na faixa de preços, especialmente argentinos e chilenos, mas não é um vinho ruim. MUITO MELHOR que o Gamay, por exemplo.
Saúde a todos.
De brasileiros, acho melhor as pessoas começarem pelo salton classic. Mas a miolo fez um bom trabalho de marketing/design, ficou bom.
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