Em outubro visitei o Vale dos Vinhedos com minha esposa e a Cave de Pedra foi uma de nossas mais interessantes paradas. Estava frio (para os padrões de moradores do cerrado, claro) e fomos acolhidos com muita simpatia pela Fernanda, no varejo da vinícola. Ela nos apresentou toda a linha para degustação, mas escolhemos alguns, dentre os quais o Egiodola já comentado aqui (relembre), com seus aromas de frutas secas e especiarias, um Sangiovese (acho que da safra 2003) bastante evoluído e ainda muito interessante e um Chardonnay que tinha sido arrolhado no dia anterior. Esse último será de uma linha chamada Adaga e sequer tinha rótulo, por isso a foto acima foge do padrão do blog. A produção é de cerca de 1800 garrafas e me custou R$ 25. Na taça, coloração amarelo palha, límpido e cristalino. Aromas intensos, lembrando frutos brancos, como pêra e melão. Na boca é leve, muito refrescante, com acidez marcante e retro-olfato frutado. Álcool sem incomodar em nenhum instante. Final mediano, com lembrança frutada e sensação muito agradável na boca.
Um vinho honesto, muito franco, com boa presença em boca. Embora tenha passado cerca de três meses em barrica, não tem o peso exagerado do carvalho, comum em muitos argentinos e chilenos. Mostra bem as características da Chardonnay.
Vinho com boa complexidade aromática. Ao ser servido, apresentou notas minerais também, mas ao ganhar temperatura na taça, apareceram notas adocicadas, lembrando doce em calda (talvez abacaxi). Mesmo com temperatura mais alta, o álcool não incomodou.
Ótima relação qualidade x preço. Um vinho brasileiro que surpreendeu, valendo cada centavo. Será colocado no mercado apenas em 2009, segundo apurei pelo telefone. Mas se estiver passando pelo Vale dos Vinhedos, não deixe de comprar, mesmo sem o rótulo.
Um vinho honesto, muito franco, com boa presença em boca. Embora tenha passado cerca de três meses em barrica, não tem o peso exagerado do carvalho, comum em muitos argentinos e chilenos. Mostra bem as características da Chardonnay.
Vinho com boa complexidade aromática. Ao ser servido, apresentou notas minerais também, mas ao ganhar temperatura na taça, apareceram notas adocicadas, lembrando doce em calda (talvez abacaxi). Mesmo com temperatura mais alta, o álcool não incomodou.
Ótima relação qualidade x preço. Um vinho brasileiro que surpreendeu, valendo cada centavo. Será colocado no mercado apenas em 2009, segundo apurei pelo telefone. Mas se estiver passando pelo Vale dos Vinhedos, não deixe de comprar, mesmo sem o rótulo.
3 comentários:
Caro amigo,
Por total falta de tempo, não tenho conseguido me dedicar a escrever sobre vinhos e nem participar da nossa confraria de enoblogs. Mas tenho indicado seu blog como referência. Só pela descrição acima, sem conhecer, dava 5 taças para esse chardonnay sem rótulo. Grande abraço!
Hummm, bem interessante este comentário. Vou procurar pelo vinho na vinícola. Vou para bento Gonçalves no fim de semana e passarei por lá. Valeu pela dica.
A Cave de Pedra é de fato um belo trabalho. Em 2002 estive por lá e conheci a vinícola guiado pelo próprio dono. Desde então sempre mantenho algumas garrafas do Brut em casa aproveitando viagens a Porto Alegre ou explorando os amigos que viajam para a capital gaúcha. Nunca encontrei nada deles em SP. Até no Rio já descobri uma delicatessen na Barra da Tijuca que vendia apenas os espumantes.
Imagino que o Chardonnay deles tb deva ser muito bom. Assim como também é bem interessante o Gran Reserva Cabernet Sauvignon / Ancelota / Merlot. Um vinho com características bem diferentes.
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