Uma das "parcerias" mais famosas no mundo dos vinhos é a que a região de Bordeaux consagrou há séculos, entre as uvas cabernet sauvignon e merlot. Explicam os especialistas que enquanto a primeira dá ao vinho potência, rusticidade, força, a segunda é responsável por amenizar estas características com sua delicadeza e doçura. Neste vinho, a parceria caiu muito bem.
Produzido pela Trivento Bodegas & Viñedos, uma vinícola fundada em 1996 e pertencente ao grupo Concha y Toro, se apresentou com excepcional custo-benefício. Paguei R$ 15,90 nesta garrafa, mas é possível encontrá-lo a preços melhores. Apesar de ser um vinho de 2005, está pronto para beber, com taninos redondos e amáveis. Fiquei muito satisfeito.
Ao servi-lo, percebe-se desde logo sua jovialidade, apresentada pela cor púrpura, com intensa limpidez e bastante untuoso. As lágrimas formaram-se com abundância durante toda a degustação, a cada vez que era servido. No nariz, um frutado intenso, lembrando frutas vermelhas e ervas aromáticas (provavelmente responsabilidade da merlot).
Tem bom corpo e final frutado, intenso, de boa persistência. Mostrou-se com ótimo equilíbrio entre potência e delicadeza. Seu teor alcoólico é de 13%, mas não incendiou a degustação como outros tintos argentinos tão jovens.
Degustado em 25 de novembro de 2006.
Produzido pela Trivento Bodegas & Viñedos, uma vinícola fundada em 1996 e pertencente ao grupo Concha y Toro, se apresentou com excepcional custo-benefício. Paguei R$ 15,90 nesta garrafa, mas é possível encontrá-lo a preços melhores. Apesar de ser um vinho de 2005, está pronto para beber, com taninos redondos e amáveis. Fiquei muito satisfeito.
Ao servi-lo, percebe-se desde logo sua jovialidade, apresentada pela cor púrpura, com intensa limpidez e bastante untuoso. As lágrimas formaram-se com abundância durante toda a degustação, a cada vez que era servido. No nariz, um frutado intenso, lembrando frutas vermelhas e ervas aromáticas (provavelmente responsabilidade da merlot).
Tem bom corpo e final frutado, intenso, de boa persistência. Mostrou-se com ótimo equilíbrio entre potência e delicadeza. Seu teor alcoólico é de 13%, mas não incendiou a degustação como outros tintos argentinos tão jovens.
Degustado em 25 de novembro de 2006.
10 comentários:
Parabéns pelo blog. Tenho acessado muito e seguido algumas dicas do "especialista". Abraço.
Carlos Miranda Alves
O vinho de supermercado não se presta a uma degustação.
Enochato
Prezado Enochato, o propósito deste blog sempre foi comentar vinhos acessíveis a qualquer brasileiro. Queiramos ou não, os supermercados contribuem consideravelmente com o crescimento do mercado brasileiro. É certo que devemos tomar certos cuidados na escolha do lugar, mas descartar esta possibilidade é uma "enochatice".
Obrigado pela visita. Volte sempre!
Vinho para todos: muito bom o seu blog e parabéns pelo trabalho.
Enochato: dizer que vinho de supermercado não se presta à degustação é de um elitismo imbecil. Coisa de quem não saberia tomar um vinho não-mainstream, achando que o tal estaria podre.
Prezado Barista, obrigado pela visita e pelo comentário. Abraço!
Nessa área, alguns escrevem para pessoas comuns, outros para si mesmos. Este blog, até agora, foi dirigido para os mortais. Saúde!
Enochato é todo aquele apreciador de vinhos que não nos faz companhia e nos rouba a solidão! Saúde!
Fantástica definição... fantástica!
Senhores,
Tive o prazer de experimentar esse maravilhoso blend...
Preço muito bom e ótimo paladar...
Recomendo.
SAÚDE!!!
Senhores,
Tive o prazer de experimentar esse maravilhoso blend...
Preço muito bom e ótimo paladar...
Recomendo.
SAÚDE!!!
Anderson Sampaio
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