Esse é o terceiro lançamento da Casa Valduga em sua linha Mundvs, que objetiva lançar um produto em cada um dos grandes países produtores. O primeiro foi um Malbec da Argentina e o segundo um Cabernet Sauvignon chileno. Ambos bem aceitos pelo consumidor brasileiro e com algumas premiações no exterior.
Esse que agora comento vem de Portugal, mais precisamente da região do Alentejo. Um corte de Shiraz, Aragonês e Alicante Bouschet, com passagem de 9 meses por barricas francesas e mais 12 meses de maturação em cave. Álcool a 13,5%.
Na taça um vinho denso, de coloração rubi e reflexos violáceos. Lágrimas finas e lentas na taça. Bons aromas. Leve álcool no início e abaunilhado percebido com mais intensidade que a fruta madura.
Corpo médio, com taninos levemente rascantes, muita fruta e notas adocicadas, além de um intenso tostado, proveniente da passagem por barricas de carvalho. Final persistente, com a boca seca em virtude dos taninos. Fruta em segundo plano, com tostado da madeira predominando.
Essa é a descrição que fiz antes de decantá-lo. Depois de pelo menos 30 minutos fica mais equilibrado nos os aromas e a sensação tostada perde intensidade, dando lugar para uma fruta mais franca, quase compotada. Vinho jovem que ainda tem muito a evoluir, talvez por mais 2-3 anos.
Fiquei com a ligeira impressão de que esse é meu vinho preferido na linha Mundvs. Não tão "novo mundo" quando o Cabernet Sauvignon e mais complexo e gastronômico que o Malbec, embora todos sejam compras certeiras.
.Esse que agora comento vem de Portugal, mais precisamente da região do Alentejo. Um corte de Shiraz, Aragonês e Alicante Bouschet, com passagem de 9 meses por barricas francesas e mais 12 meses de maturação em cave. Álcool a 13,5%.
Na taça um vinho denso, de coloração rubi e reflexos violáceos. Lágrimas finas e lentas na taça. Bons aromas. Leve álcool no início e abaunilhado percebido com mais intensidade que a fruta madura.
Corpo médio, com taninos levemente rascantes, muita fruta e notas adocicadas, além de um intenso tostado, proveniente da passagem por barricas de carvalho. Final persistente, com a boca seca em virtude dos taninos. Fruta em segundo plano, com tostado da madeira predominando.
Essa é a descrição que fiz antes de decantá-lo. Depois de pelo menos 30 minutos fica mais equilibrado nos os aromas e a sensação tostada perde intensidade, dando lugar para uma fruta mais franca, quase compotada. Vinho jovem que ainda tem muito a evoluir, talvez por mais 2-3 anos.
Fiquei com a ligeira impressão de que esse é meu vinho preferido na linha Mundvs. Não tão "novo mundo" quando o Cabernet Sauvignon e mais complexo e gastronômico que o Malbec, embora todos sejam compras certeiras.
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4 comentários:
Boa tarde.
Observei que, apesar de você escrever sua predileção pelo Mundvs Portugal, a nota atribuída de degustação ao Malbec foi maior. Seria pela maior maturidade do malbec? O Portugal, o qual ainda não experimentei, me parece mais rústico e que ainda vai evoluir, pela descrição.
um abraço
Guilherme
Guilherme, você tem razão quanto às notas. Sinceramente, não me ative à nota atribuída ao Mundvs já publicado no blog.
É que meu comentário sobre a preferência ao vinho de Portugal leva em consideração as safras que atualmente tenho bebido. Em relação ao Malbec, bebo a safra 2007 e o comentado no blog é de 2006.
Realmente ele ainda deve evoluir, pois está um tanto rústico ainda.
Obrigado pelo comentário.
Saúde!!!
VPT
Na minha modesta opinião, este também é o melhor da linha "Mundvs"... O aroma e sabor de goiaba que senti quando o degustei pela primeira vez continua vivo aqui em mim!
Abraço, Evelyn
Na minha modesta opinião este é o melhor vinho da linha "Mundvs". O aroma e as notas de goiaba que senti quando o degustei pela primeira vez, ainda estão aqui na minha memória!
Abraço, Evelyn
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