Minha esposa me deu esse vinho no ano passado, numa dessas brincadeiras de "amigo secreto". É um famosíssimo produto no Brasil e acredito que na faixa de preços deve ser um dos vinhos portugueses mais vendidos. Encontrei na internet preços variando entre $90-105.
É produzido pela tradicional Fundação Eugênio de Almeida, na região do Alentejo, mais especificamente em Évora, sub-região também conhecida pelo famoso Pêra Manca, igualmente produzido pela EA.
.
Seu nome está associado aos monges Cartuxos, que desde 1587 vivem solitários no Convento de Santa Maria Scala Coeli, em Évora. A primeira safra produzida foi 1987.
Como vinho representativo da região, leva no corte as tradicionais Aragonez, Alicante Bouschet, Alfrocheiro e Trincadeira, com estágio de 12 meses em tonéis e barricas de carvalho francês, além de 8 meses em garrafa. O enólogo é Pedro Baptista.
.
Na taça uma bonita coloração rubi, com lágrimas bastante lentas (13,5% de teor alcoólico). Aromas intensos, típicos dos vinhos alentejanos, com frutado muito maduro (indicando ameixa) e especiarias.
Tem corpo médio, com taninos doces e maduros, acidez em boa conta. Retro-olfato frutado. Álcool esquentou um pouco o vinho.
Final longo, marcado por fruta madura e notas tostadas da madeira, que integrou-se bem ao conjunto. Apareceram notas de mel e compota, indicando boa evolução. Está num bom momento para consumo. Após aberto a sensação de calor dada pelo álcool diminuiu um pouco. Se tivesse que apontar um problema para esse vinho é a presença do álcool. De resto, um vinho que deve ser provado, apesar do preço alto.
.É produzido pela tradicional Fundação Eugênio de Almeida, na região do Alentejo, mais especificamente em Évora, sub-região também conhecida pelo famoso Pêra Manca, igualmente produzido pela EA.
.
Seu nome está associado aos monges Cartuxos, que desde 1587 vivem solitários no Convento de Santa Maria Scala Coeli, em Évora. A primeira safra produzida foi 1987.
Como vinho representativo da região, leva no corte as tradicionais Aragonez, Alicante Bouschet, Alfrocheiro e Trincadeira, com estágio de 12 meses em tonéis e barricas de carvalho francês, além de 8 meses em garrafa. O enólogo é Pedro Baptista.
.
Na taça uma bonita coloração rubi, com lágrimas bastante lentas (13,5% de teor alcoólico). Aromas intensos, típicos dos vinhos alentejanos, com frutado muito maduro (indicando ameixa) e especiarias.
Tem corpo médio, com taninos doces e maduros, acidez em boa conta. Retro-olfato frutado. Álcool esquentou um pouco o vinho.
Final longo, marcado por fruta madura e notas tostadas da madeira, que integrou-se bem ao conjunto. Apareceram notas de mel e compota, indicando boa evolução. Está num bom momento para consumo. Após aberto a sensação de calor dada pelo álcool diminuiu um pouco. Se tivesse que apontar um problema para esse vinho é a presença do álcool. De resto, um vinho que deve ser provado, apesar do preço alto.
.
4 comentários:
tomei esse vinho há uns 2 meses atrás e ele tava bala!
Prontíssimo e delicioso. Adoraria achar outro 2005 em algum lugar por aqui.
E não senti esse Alcool na ocasião. Tava muito redondo o vinho e me surpreendi positivamente.
Abs
Buko
Acho que (junto com o Esporão, do Lagarto) está entre os melhores vinhos que já tomei. Acho até que esse está pouca coisa na frente dos outros. Mas o colheita 2004 achei melhor que o reserva 2005 dele. Muito bom! Não senti esse alcool todo não. Talvez no 2005 um pouco mais. Acho que merecia 5 tacinhas, rs!
Abs,
Daniel MC.
Junto com o Promis Ca'marcanda, trata-se do meu vinho preferido;.
Abs!!!
Possuo uma garrafa da Safra 2004 para venda.
Alguém interessado?
Postar um comentário