É produzido pela tradicional Fundação Eugênio de Almeida, na região do Alentejo, mais especificamente em Évora, sub-região também conhecida pelo famoso Pêra Manca, igualmente produzido pela EA.
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Como vinho representativo da região, leva no corte as tradicionais Aragonez, Alicante Bouschet, Alfrocheiro e Trincadeira, com estágio de 12 meses em tonéis e barricas de carvalho francês, além de 8 meses em garrafa. O enólogo é Pedro Baptista.
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Na taça uma bonita coloração rubi, com lágrimas bastante lentas (13,5% de teor alcoólico). Aromas intensos, típicos dos vinhos alentejanos, com frutado muito maduro (indicando ameixa) e especiarias.
Tem corpo médio, com taninos doces e maduros, acidez em boa conta. Retro-olfato frutado. Álcool esquentou um pouco o vinho.
Final longo, marcado por fruta madura e notas tostadas da madeira, que integrou-se bem ao conjunto. Apareceram notas de mel e compota, indicando boa evolução. Está num bom momento para consumo. Após aberto a sensação de calor dada pelo álcool diminuiu um pouco. Se tivesse que apontar um problema para esse vinho é a presença do álcool. De resto, um vinho que deve ser provado, apesar do preço alto.
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4 comentários:
tomei esse vinho há uns 2 meses atrás e ele tava bala!
Prontíssimo e delicioso. Adoraria achar outro 2005 em algum lugar por aqui.
E não senti esse Alcool na ocasião. Tava muito redondo o vinho e me surpreendi positivamente.
Abs
Buko
Acho que (junto com o Esporão, do Lagarto) está entre os melhores vinhos que já tomei. Acho até que esse está pouca coisa na frente dos outros. Mas o colheita 2004 achei melhor que o reserva 2005 dele. Muito bom! Não senti esse alcool todo não. Talvez no 2005 um pouco mais. Acho que merecia 5 tacinhas, rs!
Abs,
Daniel MC.
Junto com o Promis Ca'marcanda, trata-se do meu vinho preferido;.
Abs!!!
Possuo uma garrafa da Safra 2004 para venda.
Alguém interessado?
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