Este é o 37º vinho que comento para a Confraria Brasileira de Enoblogs. A escolha foi do Rafael Loyola, professor, enófilo, pai do Miguel e administrador do blog De Vinho em Vinho. Um português fácil de encontrar em supermercados e com preço na faixa dos R$18, produzido pela histórica Real Companhia Velha, na região demarcada do Douro. As uvas utilizadas são as nativas Viosinho, Gouveio, Moscatel, Arinto e Fernão Pires.
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Um vinho simples, do qual não se pode exigir exuberância ou complexidade, mas possui predicados que o tornam uma opção razoável para o dia-a-dia, especialmente por causa do preço. Mas há opções sul-americanas mais interessantes e na mesma faixa.
Na taça apresentou coloração amarelo palha, bastante pálido. Aromas medianos e frescos, com notas florais e de frutos cítricos.Um vinho simples, do qual não se pode exigir exuberância ou complexidade, mas possui predicados que o tornam uma opção razoável para o dia-a-dia, especialmente por causa do preço. Mas há opções sul-americanas mais interessantes e na mesma faixa.
Na boca é leve e tem boa refrescância, com acidez vigorosa. Sem complexidade, descompromissado. Final curto, marcado mais pela citricidade que pelas notas florais.
Como disse, um vinho simples, que se justifica em razão do preço e pela refrescância, combinando bem com o verão.
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5 comentários:
Oi Gil!
Gostei da minha apresentação... ficou ótima! hehe.
Acho que é isso mesmo, um vinho com boa relação qualidade-preço e interessante para o dia-a-dia.
Abração.
Eno-amigos,
Sugiro degustarem o Reserva Porca de Murça. Concordo com os comentários feitos, realmente, o Porca simples não é uma exuberância, porém é um vinho honesto para o dia a dia. Aliás a Real Companhia Velha é uma vinicola muito competente. Se tiverem oportunidade experimentem o Feitoria e Quintas dos Aciprestes da mesma vinicola. Garanto que será uma grande suprersa!!!
Abraço e Salud!
Geovanni, obrigado pelas dicas. Já comentei o Quinta dos Aciprestes em outubro de 2008 e gostei do resultado.
Saúde!
este vinho também não me convence... quando o vejo nunca o escolho. só o bebo quando sou obrigado... mas isso felizmente não costuma acontecer
João, já comprei muito esse vinho em outra época. Mas de alguns anos pra cá ele não me atrai mais.
Comprei esse para atender à "convocação" do amigo Rafael Loyola, que o escolheu para a Confraria Brasileira de Enoblogs.
Saúde!
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