O argentino Adolfo Lona é uma autoridade no mundo dos espumantes brasileiros. Trabalhou por 33 anos na extinta vinícola De Lantier (pertencente ao grupo Bacardi-Martini no Brasil), onde permaneceu até 2004. Se um dia visitar a cidade de Garibaldi, vale procurar por sua vinícola e tentar encontrá-lo para um bate-papo sobre vinhos. Garanto que será uma experiência interessante, que minha esposa e eu vivemos no mês passado.
Em sua "pequena produtora", como o próprio Lona chama a vinícola, produz espumantes de qualidade, pelo método champenoise. Tudo é manual, feito por um único e dedicado funcionário.
A única exceção na lista de espumantes é este "tinto jovem", que não passa por madeira. É um corte das uvas merlot (76%) e cabernet sauvignon (24%), provenientes de Pinheiro Machado, na região gaúcha de Serra do Sudeste. É o último (e acho que único) tinto que a casa produziu.
Vinho de coloração rubi, com bordas atijoladas, demonstrando certa "idade". Lágrimas rápidas nas paredes da taça. Aromas discretos, lembrança clara de frutos vermelhos e um fundo discretamente vegetal.
Vinho leve e refrescante (de acidez moderada), com taninos já em extinção. Final mediano, com prevalência frutada. Agradável.
Vinho sem defeitos, mas que já perdeu grande parte de seu encanto, pois foi feito com o propósito de ser bebido jovem. Porém, não decepcionou e valeu o que gastei (R$20). Álcool sem incomodar em nenhum momento (13%). Provavelmente foi um vinho muito melhor em 2005-2006.
A única exceção na lista de espumantes é este "tinto jovem", que não passa por madeira. É um corte das uvas merlot (76%) e cabernet sauvignon (24%), provenientes de Pinheiro Machado, na região gaúcha de Serra do Sudeste. É o último (e acho que único) tinto que a casa produziu.
Vinho de coloração rubi, com bordas atijoladas, demonstrando certa "idade". Lágrimas rápidas nas paredes da taça. Aromas discretos, lembrança clara de frutos vermelhos e um fundo discretamente vegetal.
Vinho leve e refrescante (de acidez moderada), com taninos já em extinção. Final mediano, com prevalência frutada. Agradável.
Vinho sem defeitos, mas que já perdeu grande parte de seu encanto, pois foi feito com o propósito de ser bebido jovem. Porém, não decepcionou e valeu o que gastei (R$20). Álcool sem incomodar em nenhum momento (13%). Provavelmente foi um vinho muito melhor em 2005-2006.
3 comentários:
Olá...estive em Garibaldi recenteente e tive o prazer de conhecer o Lona. Foi um aprendizado sem igual, além de profundo conhecedor de vinhos é uma figura cativante! Bjos!
Acabei de chegar do MUNDIAL-COPACABANA.Pra quem é do Rio está imperdível:CASILLERO DEL DIABLO 2007(RÓTULO SAFRA HISTÓRICA)-CS E CARMENE por 26,30 a garrafa.
Um abraço...
Conheço esse vinho do Adolfo Lona. Acho que vc tem razão quando diz que ele era melhor a algum tempo. Bebi o mesmo vinho nos últimos anos e ele realmente decaiu um pouco, mas nada que dimimua muito sua qualidade. Fprte abraço.
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