Comprei este tradicional vinho em outubro do ano passado (R$26) e deixei guardado por mais de um ano. Gosto de ver como esses vinhos ficam com o passar do tempo, apesar de não serem "vinhos de guarda". Já tive boas experiências com vinhos nacionais com mais de três anos, mas este já não está mais no auge. É um vinho produzido em larga escala pela Miolo. Nesta safra 2005 foram 150.000 garrafas e abri a de número 62.170. Metade do vinho passa por barricas de carvalho fancês e americano e a outra metade fica nos próprios tanques de aço inox.
Na taça, um púrpura bonito, com notas violáceas. Brilhante e jovem (não parece ter mudado a cor nestes anos). Aromas moderados, frutos vermelhos e um pouco de ervas e especiarias. Madeira presente com o característico abaunilhado, mas bem integrada, não se sobrepondo no conjunto.
Corpo mediano, com taninos macios e acidez moderada. Retro-olfato marcado pela madeira, com leve lembrança frutada e um pouco de especiarias. Final curto, marcado por madeira discreta e fruta se escondendo um pouco. Álcool sem atrapalhar (13,5%).
Um vinho, como disse, que não tem a mesma força de antes, embora seja da excelente safra 2005. Melhorou um pouco com comida, mas é pouco marcante. É delicado, fácil e macio.
Se eu tivesse outra garrafa em casa, abriria com satisfação num dia qualquer, mas não compro outra, a não ser em ótimas condições de armazenamento.
Na taça, um púrpura bonito, com notas violáceas. Brilhante e jovem (não parece ter mudado a cor nestes anos). Aromas moderados, frutos vermelhos e um pouco de ervas e especiarias. Madeira presente com o característico abaunilhado, mas bem integrada, não se sobrepondo no conjunto.
Corpo mediano, com taninos macios e acidez moderada. Retro-olfato marcado pela madeira, com leve lembrança frutada e um pouco de especiarias. Final curto, marcado por madeira discreta e fruta se escondendo um pouco. Álcool sem atrapalhar (13,5%).
Um vinho, como disse, que não tem a mesma força de antes, embora seja da excelente safra 2005. Melhorou um pouco com comida, mas é pouco marcante. É delicado, fácil e macio.
Se eu tivesse outra garrafa em casa, abriria com satisfação num dia qualquer, mas não compro outra, a não ser em ótimas condições de armazenamento.
7 comentários:
Olá, no ano passado tbm bebi um da safra de 2005 estava realmente excelente, essa semana comprei dois da safra de 2006 acho que vou bebe-los logo, pois podem não estar tão bons em 2009. depois informo o que achei...
Olá, em tempo,no ano passado bebi um CS e um merlot e o CS é que estava excelente, o merlot não estava tão bom, então acho que o tempo pode não ter influenciado, o vinho é que não era bom mesmo, e o nosso amigo do Colheita de Vinhos,que anda sumidaço, tbm bebeu o CS e fez bons comentários. Abraços
Olá Vinho para todos,
Acho que tivemos a mesma idéia e bebemos praticamente juntos um Miolo Reserva Pinot 2005. Também queríamos ver como ele se comportava depois de um tempo guardado. Concordo com você que o auge dele já passou. Não evoluiu com o tempo.
Abs.,
Olá.
Não sou profundo conhecedor de vinhos, mas acompanho regularmente o blog.
Há tempos estava namorando uma dessas garrafas, até que comprei no mês de setembro uma por R$ 21,00 no Carrefour, em São Paulo e também fiquei decepcionado. Achei um vinho comum, sem expressão nenhuma.
Esperava mais de uma seleção, segundo a Miolo, limitada e de um vinho que passa pelo carvalho, aliás, ainda não tomei um merlot nacional que ficasse em minha memória. Alguém tem uma sugestão?
É uma pena, pois torço pelos vinhos nacionais.
Abraços e obrigado pelos ensinamentos.
Marcelo
Marcelo, obrigado pela visita e comentário.
Na faixa de preços deste blog, experimente os merlot da CASA VALDUGA, da VALLONTANO ou da CORDELIER.
Acredito que ficará satisfeito.
Saúde!
Marcelo,sou apenas um apreciador de vinhos,mas devo dizer-lhe que dois merlots nacionais me marcaram:o GRANJA UNIÃO,que era da vinícola riograndense e hoje pertence à cordelier;e o SALTON DESEJO.O primeiro é um vinho bastante agradável com uma relação qualidade/preço assombrosa;já o segundo é um vinho realmente superior.Claro,é a opinião de um amador típico,mas não posso, e nem devo,esconder as impressões que ambos me deixaram.
Um abraço...
Pessoal, sou um apreciador do Miolo seja CS, Merlot, PN, porem simpatizo bastante com o Michel Torino, tanto que para tomar todos os dias ele ao Miolo. Grande vinhos de procedência, excelência e alto custo, são bons para momentos especiais, mas para o dia a dia vinhos como Miolo e Michel Torino entre outros na mesma linha são muito bem vindos. Saúde e Prazer a todos!!
Postar um comentário