Este é o 18º vinho comentado para a "Confraria Brasileira de Enoblogs", da qual participam os blogs brasileiros listados no menu à direita. Uma escolha do blog Diário de Baco. Pode ser comprado pela internet ou no sul do país na casa dos R$38. Mas aqui em Uberlândia, cheguei a encontrar o vinho a R$ 70! Depois de muito choro, consegui um desconto e comprei o vinho a exorbitantes R$48.
Trata-se de um corte de merlot, tannat e cabernet sauvignon, que passa 6 meses em barricas (metade em barricas de carvalho francês novo e a outra em carvalho americano), com produção limitada a 6.400 garrafas. Comprei a de nº 3855. Fiquei bastante curioso com a escolha, especialmente pelo respeito que tenho pela Vinícola Pizzato, que já teve outros vinhos comentados aqui, mas da linha Fausto. No entanto, a expectativa foi frustrada, porque encontrei um vinho que não justificou o preço pago.
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Na taça, uma coloração púrpura com notas violáceas. Formaram-se lágrimas finas e irregulares. Pouca transparência.
No exame olfativo, aromas discretos a frutos vermelhos. Algo vegetal no fundo. Inicialmente, destacaram-se os aromas da merlot. Madeira discreta.
Vinho de pouco corpo, magro. Com taninos ainda vivos e acidez mediana. Álcool sem incomodar (13% de teor). Final mediano, mas sem atrativos, marcado por frutado discreto e “amarrando” um pouco. Madeira bem integrada e discreta no palato.
Não foi fácil descrever este vinho. Demonstrar o descontentamento com um vinho deste preço é correr o risco de "apanhar na rua". Mas a decepção foi grande. Pareceu-me um vinho que em franco declínio. Não tinha defeitos, mas mostrou-se fraco nos aromas, no corpo e tem final desinteressante. Não comprarei outra garrafa, mesmo se encontrar a $38.
Infelizmente, tive que discordar da “crítica especializada”.
Trata-se de um corte de merlot, tannat e cabernet sauvignon, que passa 6 meses em barricas (metade em barricas de carvalho francês novo e a outra em carvalho americano), com produção limitada a 6.400 garrafas. Comprei a de nº 3855. Fiquei bastante curioso com a escolha, especialmente pelo respeito que tenho pela Vinícola Pizzato, que já teve outros vinhos comentados aqui, mas da linha Fausto. No entanto, a expectativa foi frustrada, porque encontrei um vinho que não justificou o preço pago.
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Na taça, uma coloração púrpura com notas violáceas. Formaram-se lágrimas finas e irregulares. Pouca transparência.
No exame olfativo, aromas discretos a frutos vermelhos. Algo vegetal no fundo. Inicialmente, destacaram-se os aromas da merlot. Madeira discreta.
Vinho de pouco corpo, magro. Com taninos ainda vivos e acidez mediana. Álcool sem incomodar (13% de teor). Final mediano, mas sem atrativos, marcado por frutado discreto e “amarrando” um pouco. Madeira bem integrada e discreta no palato.
Não foi fácil descrever este vinho. Demonstrar o descontentamento com um vinho deste preço é correr o risco de "apanhar na rua". Mas a decepção foi grande. Pareceu-me um vinho que em franco declínio. Não tinha defeitos, mas mostrou-se fraco nos aromas, no corpo e tem final desinteressante. Não comprarei outra garrafa, mesmo se encontrar a $38.
Infelizmente, tive que discordar da “crítica especializada”.
2 comentários:
Olá!
A nossa garrafa foi a 3240.
Também achamos muito caro para o que ofereceu. Fiquei horrorizada com o preço aí de Uberlândia.
Também não penso em comprar outra garrafa.
Um abraço.
Rafaela
Provo os Pizzatos desde o lendário Merlot 1999, que abriu a vinícola e foi o único produzido pela vinícola naquele ano. Depois tomei o CS 2000 (me lembro bem, bastante madeira!) e os 2002 Merlot, CS e Concentus. De 2004 voltei a tomar Pizzatos Merlot e Concentus, e em 2005 o Fausto. Isso o que eu me lembro, hic.
Eu tenho uma opinião muito sólida e direta sobre o problema doz Pizzatos, ou melhor, da Pizzato: a rolha.
É absolutamente a pior rolha de vinho que já vi, pior do que qualquer vinho de vitis america vagabundo de mercadinho. Eu já vi rolhas que ficam absolutamente planas, com relação à espessura, mesmo com o vinho deitado. Uma boa rolha deve inchar na parte em contato com o vinho, estando o mesmo em posição horizontal, é claro. Rolhas ruins não incham...
As rolhas dos Pizzatos, pior que tudo, conseguem ter um diâmetro menor na parte inferior (em contato com o vinho) que na superior. Isso eu nunca vi em vinho algum...
Tentem lembrar se a rolha não saiu como uma manteiga do gargalo...
E o chato é o que vinho é muito bem feito! Fosse este tomado bem jovam seria bem melhor, mas com o tempo a oxidação o ataca de forma muito mais raivosa que nos demais vinhos. É pena. A Pizzato, em 1999, despontava como uma promissora novidade no cenário vinícola nacional.
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