Experimentei este vinho em outras ocasiões e sempre gostei muito, mas não fiz anotações para publicar aqui. Dia desses abrimos duas garrafas em casa e o vinho encantou a todos. É produzido pela Casa Valduga em terras argentinas, mais precisamente em Lujan de Cuyo (Mendoza) a 980 m de altitude, nas instalações da Bodega Sottano, que já teve um vinho comentado aqui (relembre).
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No copo, vermelho rubi escuro, com notas violáceas. Brilhante e pouca transparência. Untuoso no copo. Lágrimas abundantes, grossas e lentas (14% de álcool).
Aromas intensos, frutos vermelhos maduros (amoras), especiarias ao fundo. Tostado elegante, "adocicado" no nariz, com madeira discreta.
Bom corpo, com taninos macios e maduros, acidez e álcool equilibrados. Vinho redondo, amplo, com notas "doces". Final de boa persistência, com frutado prevalecendo sobre a madeira bem integrada. O álcool não incomodou em nenhum momento.
Vinho com personalidade, mais elegante do que potente. Pronto pra beber. Acredito que não tenha muito a ganhar com tempo em garrafa. Não dá pra beber toda semana por conta do preço (em torno dos R$ 40), mas não é um vinho pra custar R$ 20.
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No copo, vermelho rubi escuro, com notas violáceas. Brilhante e pouca transparência. Untuoso no copo. Lágrimas abundantes, grossas e lentas (14% de álcool).
Aromas intensos, frutos vermelhos maduros (amoras), especiarias ao fundo. Tostado elegante, "adocicado" no nariz, com madeira discreta.
Bom corpo, com taninos macios e maduros, acidez e álcool equilibrados. Vinho redondo, amplo, com notas "doces". Final de boa persistência, com frutado prevalecendo sobre a madeira bem integrada. O álcool não incomodou em nenhum momento.
Vinho com personalidade, mais elegante do que potente. Pronto pra beber. Acredito que não tenha muito a ganhar com tempo em garrafa. Não dá pra beber toda semana por conta do preço (em torno dos R$ 40), mas não é um vinho pra custar R$ 20.
6 comentários:
Acho que este vinho não deveria ter a bandeira Brasil, pois sendo produzido na Argentina e somente comercializado no Brasil pela Casa Valduga.
Mas o vinho é de ótima qualidade, quando provado ela nos estimula a mastigar aou invés de beber.
Abraços
Caro Marcos,
quando escrevi o comentário tive a mesma dúvida em relação à bandeira. Brasil ou ARgentina?
Como a produção é supervisionada por enólogo brasileiro e a Sottano, ao que parece, foi adquirida pela Casa Valduga, achei mais adequado dar o crédito ao Brasil.
Talvez por isso ele seja um pouco diferente dos demais malbec que chegam "padronizados" ao mercado brasileiro. Você tem razão: dá vontade de mastigar o vinho.
Saúde!
Um vinho produzido na Argentina, com terroir argentino, nas instalações de uma bodega argentina... Esse vinho é argentino. O "dono" dele é brasileiro.
Ou, vinhos produzidos no Vale do São Francisco pela ViniBrasil só por terem portugueses como seus maiores acionistas serão tb designados como vinhos portugueses.
Vale à pena a discussão.
sinceramente acho pouco importante essa polemica. O vinho e excelente, isso e o que importa pra mim.
O blog esta otimo, frequentemente atualizado, o que facilita minhas consultas para compras.
Concordo com 90% de suas dicas.
Então vamos mudar o foco da discussão:
o custo-benefício desse malbec brasileiro-argentino é bom quando comparado com um malbec 100%argentino?
A Bodega Sottano não é brasileira. É 100% argentina, da família Sottano.
Esta informação de que a Casa Valduga teria comprado a Bodega Sottano é improcedente.
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