A Casa Valduga produz ótimos espumantes, todos pelo método tradicional (champenoise), em que a segunda fermentação ocorre na própria garrafa. O método, por si só, não garante a qualidade do espumante, mas é bem mais charmoso do que outros. No charmat, por exemplo, a segunda fermentação ocorre em autoclaves de aço inoxidável.
Este espumante, de sua linha mais acessível (Alto Vale), é um corte que une as tradicionais chardonnay e pinot noir com a refrescante riesling itálico. Todo o processo, desde a elaboração do vinho base até o engarrafamento, dura mais de 12 meses. Este tempo, claro, pode encarecer o produto final, mas neste caso o preço é atraente, algo em torno dos R$22.
No copo, coloração amarelo-palha, com notas esverdeadas. Boa perlàge, com bolhas pequenas, abundantes e persistentes. Aromas de boa intensidade, lembrando frutas cítricas. Na boca, acidez marcante e muita refrescância. Álcool um pouco aparente (12%), mas sem comprometer. Certa cremosidade e final de ótima persistência. Lembranças de frutos brancos e notas de padaria (casca de pão?). Leve amargor final.
Tive a impressão de que o riesling itálico deu um toque especial ao espumante, mais refrescante do que se tivesse apenas as outras uvas. Espumante ideal para quem tem o gosto entre o brut e um moscatel, por exemplo. Ótima relação qualidade-preço, que me surpreendeu.
Este espumante, de sua linha mais acessível (Alto Vale), é um corte que une as tradicionais chardonnay e pinot noir com a refrescante riesling itálico. Todo o processo, desde a elaboração do vinho base até o engarrafamento, dura mais de 12 meses. Este tempo, claro, pode encarecer o produto final, mas neste caso o preço é atraente, algo em torno dos R$22.
No copo, coloração amarelo-palha, com notas esverdeadas. Boa perlàge, com bolhas pequenas, abundantes e persistentes. Aromas de boa intensidade, lembrando frutas cítricas. Na boca, acidez marcante e muita refrescância. Álcool um pouco aparente (12%), mas sem comprometer. Certa cremosidade e final de ótima persistência. Lembranças de frutos brancos e notas de padaria (casca de pão?). Leve amargor final.
Tive a impressão de que o riesling itálico deu um toque especial ao espumante, mais refrescante do que se tivesse apenas as outras uvas. Espumante ideal para quem tem o gosto entre o brut e um moscatel, por exemplo. Ótima relação qualidade-preço, que me surpreendeu.
2 comentários:
Amigão, acompanho seu blog vinho após vinho e gosto de suas considerações.
Mas tenho que confessar que "notas de padaria" foi demais! rsrsrsr
Já rivaliza diretamente com o "Cheiro de ponta de lápis" do Sr. Lopes da Terroir.
Já rimos muito aqui no trabalho.
realmente é um espumante de boa relação custo-0benefício, vale a pena coferir. Também acho engreçado as notas de padaria, mas compreendo o que quis dizer... foi engraçado, mas deu pra entender (risos).
Acesso sempre o blog, continue com o belo trabalho.
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