Gosto muito da linha Fortaleza do Seival, da vinícola Miolo, produzidos na Campanha Gaúcha, fronteira com o Uruguai. São vinhos acessíveis, mas bem cuidados (garrafa, rótulo e rolha de boa qualidade). Já comentei aqui um tempranillo da linha (relembre), e gostei bastante de um tannat, mas não fiz anotações que valessem um comentário. Aposto bastante num pinot noir da safra 2007 que comprei, mas que vou esperar um pouco pra abrir.
A uva pinot grigio é originária da França, onde se chama pinot gris. É utilizada em alguns cortes de champagnes, com a pinot noir e chardonnay. Na Itália, dá bons vinhos na região do Vêneto.
Por este vinho paguei R$ 18, em setembro, na Cantina Canta Maria (RS), mas hoje o encontro a R$ 16, no Carrefour. Um vinho pronto pra beber, no auge segundo a indicação que a vinícola traz no contra-rótulo: um ano.
No copo, amarelo palha, com boa formação de lágrimas (14%). Bons aromas frutados (frutas brancas), notas de abacaxi em calda. Boa acidez e refrescância. Vinho redondo e volumoso. Retrogosto intensamente frutado. Final de média persistência. Sem madeira, destacando-se apenas as características da uva. Merece um prato para acompanhá-lo, pois não é tão simples que sirva apenas para "bebericar".
Um comentário:
Meu maior motivo de admiração pela Miolo é justamente a existência de linhas como a Fortaleza do Seival, exemplo de que dá pra oferecer qualidade a quem não têm coragem ou condições de pagar mais de R$ 20,00 por uma garrafa de vinho. Entre os nacionais nesta faixa de preço, eles são um caso a parte. Um brinde ao clã Miolo.
vicbarr
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