Este tinto é produzido pela Caves Aliança, fundada em 1927 por onze associados. Exporta desde há muito para o Brasil, África e Europa. Atualmente 50% de sua produção sai de Portugal em direção a 60 países. Produz vinhos nas principais regiões vinícolas, como Alentejo, Dão, Douro, Bairrada e as Beiras, explorando cerca de 500 ha de vinhas.
Comprei esta garrafa em junho, no Extra. Paguei R$ 17,60. Preço honesto. O vinho, nem tanto!
No copo, coloração granada, com formação de grossas e lentas lágrimas, pouco numerosas. Límpido. Aromas moderados de frutos vermelhos. Algo bastante familiar, mas não consegui decifrar. Fiquei muito frustrado por não conseguir descrever. Notas lembrando musgo e terra.
Pouco corpo, muito leve, com taninos quase extintos. Acidez em baixa. Final de média persistência. Com comida, comportou-se timidamente, com retrogosto lembrando couro, sensação não muito agradável ao meu ver. Álcool marcando o final (13%).
3 comentários:
Confesso que não me lembro de ter provado este.
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Já quanto a região aconselho vivamente, pois além de ser uma das mais tradicionais regiões portuguesas tem registado muito interessantes novidades. Contudo, é preciso algum cuidado com o que se compra, pois nem tudo o que vem do Dão é bom.
Provei este vinho no ano passado...faço meus os seus comentários.
Abs.,
Ontem tomei na casa de um amigo este mesmo Reserva, mas 2001, agora com 8 anos.
A cor também era granada, com algum resíduo parecido com açúcar, quase transparente, tinha algum corpo, acidez razoável e nada que lembrasse couro. Álcool bem discreto e persistência muito boa para um vinho que deve ter custado uns 30 ou 35 reais. Tomei sem acompanhamento e todos gostaram dele.
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