Este vinho é da Fattoria di Bellosguardo, cuja origem remonta ao século XII. Produz vinhos artesanalmente na importante região vinícola da Toscana. Por isso mesmo, é cercada de produtores de vinhos inacessíveis aos bolsos "normais". Por este paguei R$ 19,90, mas não esperava que fosse um espetáculo.
É um corte de sangiovese, canaiolo nero, cabernet sauvignon e merlot. As duas primeiras são legítimas representantes das castas italianas, com seus aromas múltiplos e por vezes indecifráveis.
Aspecto límpido no copo, cor púrpura intensa e boa formação de lágrimas (12% de álcool). Aromas discretos de frutos vermelhos. Álcool presente e notas vegetais ao longe. Na boca apresentou-se melhor. Taninos presentes, boa acidez e notas frutadas (provavelmente amora). Corpo mediano. Final agradável e de boa persistência, com álcool aparecendo, mas sem incomodar. No geral, um vinho com equilibrio entre os principais elementos: álcool, taninos e acidez.
Em resumo, um vinho simples em todos os aspectos. Não é impactante, mas consegue representar o estilo de certos vinhos do "velho mundo": seco, austero, rústico. Não servirá aos apreciadores exclusivos de um malbec argentino, por exemplo. Está mais para os carrinhos de um zagueiro da squadra azzurra do que para o passo gracioso de um dançarino de tango.
De razoável a bom, variará de consumidor pra consumidor. Prefiro vinhos mais frutados, menos rústicos, mas este não deixa de ter seu charme, especialmente para quem está sempre aberto a novas descobertas nesse ilimitado mundo do vinho.
Aspecto límpido no copo, cor púrpura intensa e boa formação de lágrimas (12% de álcool). Aromas discretos de frutos vermelhos. Álcool presente e notas vegetais ao longe. Na boca apresentou-se melhor. Taninos presentes, boa acidez e notas frutadas (provavelmente amora). Corpo mediano. Final agradável e de boa persistência, com álcool aparecendo, mas sem incomodar. No geral, um vinho com equilibrio entre os principais elementos: álcool, taninos e acidez.
Em resumo, um vinho simples em todos os aspectos. Não é impactante, mas consegue representar o estilo de certos vinhos do "velho mundo": seco, austero, rústico. Não servirá aos apreciadores exclusivos de um malbec argentino, por exemplo. Está mais para os carrinhos de um zagueiro da squadra azzurra do que para o passo gracioso de um dançarino de tango.
De razoável a bom, variará de consumidor pra consumidor. Prefiro vinhos mais frutados, menos rústicos, mas este não deixa de ter seu charme, especialmente para quem está sempre aberto a novas descobertas nesse ilimitado mundo do vinho.
3 comentários:
Tomei os das safras 2006 e vários da 2007, acho um custoxbenefício excelente para quem, como eu, adora vinhos tranquilos, que ficam maravilhosos com pizza e um bela macarronada com molho ao sugo e muito parmesão de boa qualidade, recomendo muito!!!
Tomei o da Safra 2010. Continua muito bom. Podem tomar tranquilamente.
A curiosidade e a boa convivência com italianos (família de minha primeira esposa) aprendi com o "nonno" a degustar, saborear e beber vinhos, concordo plenamente com quem disse que vinho bom é o que você gosta. Sou apreciador da Maison Forestier e toda a sua casta, faço parte do Círculo de Conhecedores, degusto e saboreio todos os seus rótulos.
As tradições são para grandes conhecedores e famílias com tradições seculares, berço e toda a sua história. Nos brasileiros estamos aprendendo, engatinhando para o entendimento das grandes tradições e sabedorias.
-Embora goste de um bom destilado escocês.
No primeiro contato não beba. Deguste, deixe o passear pela sua boca lentamente e permita escorregar garganta a dentro....É muito bom!
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