Tenho um amigo entusiasmado pela Vinícola Salton, de Bento Gonçalves. Ele a define como a "melhor vinícola brasileira". Não sei se a afirmação pode ser feita, mas pelos vinhos que comento neste blog (já fiz comentários ao Prosecco Brut 2004), é uma vinícola que merece todo meu respeito.
Este cabernet sauvignon me surpreendeu bastante, pois é um vinho barato (me custou R$ 15,90) e mostrou muita personalidade, me lembrando alguns chilenos da mesma uva.
Um vinho límpido, coloração lembrando amora madura, com lágrimas no copo. No nariz, aromas intensos de frutas vermelhas, com madeira bem ao fundo, já que estagia por três meses em barris de carvalho. Mas o importante é que a madeira não prejudica o vinho, ao contrário, torna-o mais elegante.
Na boca é macio, equilibrado, harmônico e redondo, provavelmente por ser de uma safra que já lhe permitiu evolução na garrafa. Seu final é frutado e com boa persistência, com teor alcoólico de 12,3%.
Talvez seja o melhor tinto nacional que degustei nos últimos tempos. Por isso mesmo crio uma categoria intermediária de avaliação, com quatro taças e meia. Não leva cinco porque lhe falta um pouco de corpo. De resto, um vinho excelente!
Degustado em 28 de agosto de 2006.
Este cabernet sauvignon me surpreendeu bastante, pois é um vinho barato (me custou R$ 15,90) e mostrou muita personalidade, me lembrando alguns chilenos da mesma uva.
Um vinho límpido, coloração lembrando amora madura, com lágrimas no copo. No nariz, aromas intensos de frutas vermelhas, com madeira bem ao fundo, já que estagia por três meses em barris de carvalho. Mas o importante é que a madeira não prejudica o vinho, ao contrário, torna-o mais elegante.
Na boca é macio, equilibrado, harmônico e redondo, provavelmente por ser de uma safra que já lhe permitiu evolução na garrafa. Seu final é frutado e com boa persistência, com teor alcoólico de 12,3%.
Talvez seja o melhor tinto nacional que degustei nos últimos tempos. Por isso mesmo crio uma categoria intermediária de avaliação, com quatro taças e meia. Não leva cinco porque lhe falta um pouco de corpo. De resto, um vinho excelente!
Degustado em 28 de agosto de 2006.
4 comentários:
olá! escrevo tomando uma taça deste vinho (foi a curiosidade em ler algo sobre este grande custo-benefício que me trouxe até aqui). um conhecido promoveu há algum tempo uma degustação às cegas de bons e baratos - o salton levou. eis o link: http://vivaovinho.blogspot.com/2006/08/i-degustao-viva-o-vinho-resultados.html em tempo, parabéns pelo blog. adoro vinho, mas enochatices me aborrecem. felizmente, aqui não é o caso. um abraço. rafael
Rafael, obrigado pela visita. Conheço o blog "Viva o vinho", do Leonardo, com quem troco algumas impressões nos comentários. Meu propósito é compartilhar com os leitores as impressões que tenho, muito intuitivas e pouquíssimo técnicas. A Salton já recebeu dois comentários meus: este cabernet sauvignon e um prosecco... surpreendentes!
Um abraço.
Amigo, tenho duas dicas para você, são duas vinícolas do RS, Lídio Carraro e Dom Candido (irmão do Luiz Valduga), estive no RS no carnaval e tive o prazer de vistá-los. Vale muito a pena conheçer, se não encontrar em Uber, me avise que terei prazer em enviar para você.
Caro Edu, obrigado pela visita e comentário.
Tenho ouvido falar bem das duas vinícolas, mas aqui e Uberlândia não encontro estes vinhos, o que é uma pena.
Saúde!!!
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