27 janeiro 2014

Conheça um pouco da Petronius Cervejaria & Destilaria, que lançou seu primeiro produto: a Schatz Blond

A cerveja tem uma bonita comunicação visual, clássica e elegante.

Em setembro de 2012, numa das edições do Projeto Imagem do Ibravin, conheci Emílio e Júlio Cesar Kunz, pai e filho, que naquela época estavam à frente do inovador projeto da vinícola Dunamis (relembre o post). Emílio era responsável pela parte enológica e na oportunidade provamos vários de seus vinhos, inclusive um Merlot branco que depois foi comentado aqui no blog (relembre). Júlio, seu filho, era o dinâmico e inquieto responsável pelo marketing da vinícola. 

A presença de ambos alavancou a jovem Dunamis, mas agora estão em outra empreitada. Dessa vez um projeto familiar, a Petronius Cervejaria & Destilaria, com sede em Caxias do Sul, que resgata a história das seis gerações de produtores de bebidas no Brasil.

O primeiro lançamento da mais nova cervejaria gaúcha já está no mercado e recentemente recebemos algumas garrafas para degustação. A Schatz Blond, uma "cerveja feita à mão", contou com a consultoria de um dos mestres cervejeiros mais reconhecidos da América Latina, José Gonçalves Antunes, que é coordenador do único curso de mestre cervejeiro do país, em Vassouras (RJ).

A Schatz Blond segue o estilo da escola belga. Segundo Emílio é uma cerveja "encorpada e com aromas frutados, uma cerveja diferenciada que irá agradar os paladares mais exigentes". Uma "Das authentische Bier" (a cerveja autêntica). 

O caráter artesanal está presente não só na elaboração da cerveja, mas também em sua comunicação visual, com o rótulo remetendo a elementos de cartas, como carimbos postais, cartões, tipografia, lacre em cera e a assinatura de Emílio Kunz no contra rótulo.

Para a Schatz ("meu bem", em alemão) foi projetada uma taça exclusiva para degustação. “Criamos esta taça especialmente para os nossos clientes apreciarem o que a Schatz Blond tem de melhor”, comenta Emílio, destacando que a escolha do material, em cerâmica, foi feita para garantir que a temperatura da cerveja se mantenha durante a degustação.

Emílio Kunz Neto (ao centro) e seus filhos Augusto (à esquerda) e Júlio César (à direita).

Como o projeto visa resgatar um pouco da história da família Kunz, o nome Schatz não foi escolhido sem razão. Essa era a marca usada por Eloy Kunz (pai de Emílio Kunz Neto) para assinar um de seus vinhos – o Riesling. O formato da garrafa da cerveja remete ao formato da garrafa que ele usava no vinho. “É uma forma de respeitar a nossa história e homenagear a sua memória”, conta Emílio. 

Num dos cartões postais usados na divulgação da nova cerveja está reproduzido um texto literário de Eloy Kunz. “Nos nossos anúncios e materiais promocionais, não utilizamos fotos do produto, mas uma ilustração que faz uma releitura de um catálogo antigo do vinho”, comenta Júlio César Kunz, responsável pelo marketing da empresa.

Desejamos sucesso à família Kunz em mais essa empreitada. 

Fotos e informações: .DOC Assessoria de Comunicação 


* Em breve no blog as impressões do colunista Paulo Rabelo a respeito da Schatz Blond, degustada em primeira mão aqui em Minas Gerais. 

Saúde a todos!

5 comentários:

Anônimo disse...

Quando bebemos um vinho ou uma cerveja queremos além do sabor uma impressão visual, ou seja, ver a cor, a limpidez do líquido e outras características que remetem ao nosso cérebro os prazeres que procuramos ao beber. Infeliz a ideia dessa taça de cerâmica, por vezes queremos inventar demais, criar diferenciais demais em certas coisas que já estão estabelecidas e funcionam extremamente bem. Quem quer conservar a cerveja gelada por mais tempo no copo, ou é um mal bebedor,ou não gosta de cerveja. Cerveja não é vinho é outra bebida.

Administrador disse...

Prezado Anônimo,

agradeço pela sua opinião.

também não sou simpático a taças que não sejam transparentes, mas quero acreditar que essa taça por eles criada objetiva ser um artigo comemorativo pelo lançamento da cerveja.

abraço!

Júlio César Kunz disse...

Estimados,

Agradecemos muito os seus comentários a respeito de nossa taça.

O uso de copos, taças e canecas de cerâmica não é uma novidade no mundo cervejeiro. Na verdade, o uso de vidro translúcido e cristal é bastante recente. Assim como são recentes as cervejas cristalinas - que tiveram o seu nascimento com as lagers (de baixa fermentação), especificamente, com a popular pílsen.

No caso das tradicionais cervejas ale (de alta fermentação) não-filtradas - caso da Schatz Blond - nem mesmo em degustações técnicas faz sentido avaliar a sua turbidez, pois é um resultado direto do conceito da cerveja.

De qualquer maneira, desenvolvemos essa taça, com base em profundos conhecimentos técnicos e usando um dos materiais mais antigos, para beber a nossa cerveja, não para degustá-la tecnicamente.

Um grande abraço!

Anônimo disse...

Cerveja ruim, num evento de granfinos pouco entendidos em cerveja, e ainda forçando a barra com taças personalizadas, que por fim, eram ruins de manusear e beber a tal "cerveja da vovó", com gosto de fermento de pão. Blond Ale nem aqui nem na China, fala sério!

marketing automatizado disse...

HAHA Curti bastante mais onde encontro?