Quando estava procurando um título para esse post nenhuma outra palavra me veio à cabeça. Só pensava: é aquele Chianti diferentão. Bom, goste você ou não (e por vezes eu mesmo não gosto do termo), esse é um vinho diferente dos Chianti que bebi até hoje, em aromas e sabores. Confesso que às cegas eu teria alguma dificuldade de identificá-lo como sendo um vinho dessa famosa região toscana. Falta de tipicidade? Ou bebi poucos Chianti?
Mesmo sem resposta pra essas perguntas, resolvi postar minhas impressões aqui. É um vinho elaborado pela Pietro Beconcini, que começou suas atividades em 1995, embora desde a década de 1950 a família já cultivasse vinhedos na propriedade. O vinho é um corte de 80% Sangiovese e 20% Canaiolo, com
amadurecimento de um ano em carvalho eslavo e mais 30 meses em garrafa
antes de ir para o mercado.
Na taça a cor é rubi, translúcido. Os aromas são intensos, um floral bem presente lembrando lírios, o que deu a ele uma nota aromática diferente. Frutos silvestres também aparecem, mas em segundo plano. Na boca é leve, com taninos macios e grande acidez. O final é um tanto ligeiro, com leve amargor e floral se repetindo no palato.
Um vinho correto, gastronômico, mas sem grande complexidade. A presença floral é que o deixou tão diferente, mas o resultado foi satisfatório, embora o preço não tenha me empolgado.
Detalhes da compra:
Essa garrafa foi comprada no site da Sonoma, minha primeira compra por lá. Custou R$63,90.
Saúde a todos!

2 comentários:
Você notou a flor de lis no rótulo da garrafa? Vai ver que por isso tem aromas de lírios...
Abs,
Alessandra
Alessandra,
vi sim. Até pensei em dizer algo a respeito no posto, mas achei que era "viagem" minha, rs...
pelo menos agora fico mais tranquilo.
valeu!
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