No último dia 4 fizemos uma visita técnica à Casa Valduga, uma das maiores vinícolas brasileiras. Provamos vinhos base para espumante nos tanques de inox, um Merlot ainda em inox para completar a fermentação malolática e aquele que está sendo considerado o Storia 2011, já nas barricas de carvalho. Visita sempre muito instrutiva, que terminou com um almoço gentilmente oferecido aos blogueiros e pessoal do Ibravin.
Dos vinhos servidos no almoço, escolhi esse Cabernet Sauvignon da safra 2005 para comentar. Um vinho lançado em 2009 e alusivo aos 50 anos do falecimento do maestro Villa Lobos, com parte da venda revertida em benefício da Academia Brasileira de Música, fundada pelo maestro.
Esse vinho teve passagem de 12 meses por carvalho francês e mais um longo período em cave. Tem muita estrada pela frente, embora esteja num ótimo momento para consumo. Acredito que a safra 2005 já esteja esgotada na vinícola, pois estão comercializando a safra 2006. Mas em casa ainda tenho 2 garrafas para serem abertas num futuro não muito próximo.
O vinho ainda tem coloração púrpura, sem reflexos de evolução. Nos aromas é intenso, com a tipicidade do Vale dos Vinhedos, muita fruta madura, ameixa, pimentão, notas tostadas e chocolate. Na boca tem grande corpo, com taninos potentes e ainda para amadurecer, com a acidez típica dos vinhos brasileiros, conferindo ao vinho um caráter gastronômico interessante. Final longo, com fruta e tostado marcantes. Os 14% de álcool deram potência, mas não incomodaram.
Provei esse vinho em várias ocasiões desde o lançamento e é perceptível sua evolução. Acredito que aos 10 anos de idade (2015) será um vinho interessante para se provar. Não que estará ainda no auge, mas deverá demonstrar uma complexidade maior e estará mais dócil.
.Dos vinhos servidos no almoço, escolhi esse Cabernet Sauvignon da safra 2005 para comentar. Um vinho lançado em 2009 e alusivo aos 50 anos do falecimento do maestro Villa Lobos, com parte da venda revertida em benefício da Academia Brasileira de Música, fundada pelo maestro.
Esse vinho teve passagem de 12 meses por carvalho francês e mais um longo período em cave. Tem muita estrada pela frente, embora esteja num ótimo momento para consumo. Acredito que a safra 2005 já esteja esgotada na vinícola, pois estão comercializando a safra 2006. Mas em casa ainda tenho 2 garrafas para serem abertas num futuro não muito próximo.
O vinho ainda tem coloração púrpura, sem reflexos de evolução. Nos aromas é intenso, com a tipicidade do Vale dos Vinhedos, muita fruta madura, ameixa, pimentão, notas tostadas e chocolate. Na boca tem grande corpo, com taninos potentes e ainda para amadurecer, com a acidez típica dos vinhos brasileiros, conferindo ao vinho um caráter gastronômico interessante. Final longo, com fruta e tostado marcantes. Os 14% de álcool deram potência, mas não incomodaram.
Provei esse vinho em várias ocasiões desde o lançamento e é perceptível sua evolução. Acredito que aos 10 anos de idade (2015) será um vinho interessante para se provar. Não que estará ainda no auge, mas deverá demonstrar uma complexidade maior e estará mais dócil.
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2 comentários:
Gil! O vinho é muito bom, superior ao 2006. Está ótimo, realmente no momento certo, e ainda tem uma certa potência. Excelente compra.
Um abraço.
Felipe.
bebadovinho.blogspot.com
Felipe,
em todas as ocasiões em que experimentei o 2005 ele se mostrou superior ao 2006. As safras foram incomparáveis em termos de qualidade.
tenho esses vinhos na minha adega e estão climatizados, aguardando uma degustação vertical para o futuro. Tenho o Gran REserva da Valduga de 2004 a 2007.
Saúde!
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