Numa noite de agosto passado estávamos hospedados no hotel Villa Michelon, no Vale dos Vinhedos e resolvemos pedir no jantar apenas vinhos até então desconhecidos para os que estavam na mesa. O primeiro deles foi esse Pinotage produzido pela Villaggio Larentis, uma vinícola que eu ainda não tinha visitado. Mas o que esperar de um vinho brasileiro dessa uva e que custa em torno de R$20? Sinceramente não esperava muito, mas fui positivamente surpreendido, tanto que no outro dia fui à vinícola e comprei várias garrafas de seus tintos.
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Vinho de coloração rubi, translúcido e lacrimoso. Bons aromas de frutos vermelhos, notas herbáceas e tipicidade brasileira. Tem pouco corpo, boa acidez e taninos delicados. Notas adocicadas, competindo com um amargor um tanto incômodo no início. Depois de uma aeração por 30 minutos o vinho mudou bastante, com o amargor quase desaparecendo.
Final mediano, com fruta terminando e deixando ainda uma leve lembrança do amargor. No geral um vinho com muitas qualidades, franco, agradável, com muita fruta e bom equilíbrio, principalmente porque álcool, taninos e acidez dialogaram bem.
Ponto negativo para o amargor, mas uma curta decantada trará grandes benefícios ao vinho.
Ponto positivo para o preço mais que justo. A esse preço todos os outros Pinotage que conheço são um um suco de carvalho americano!
Álcool a 12%, sem aparecer.
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Em tempo, vale uma visita à vinícola, que realmente confirma o rótulo de "familiar", porque todos que trabalham lá, desde o manejo dos vinhedos, colheita, produção, marketing e parte comercial são da família. Subindo pela Linha Leopoldina é a primeira vinícola à esquerda, depois de passar pela Casa de Madeira. Está a uns 400 m antes da Casa Valduga.
Não deixe de experimentar um Cabernet Sauvignon que eles vendem em embalagem Bag in Box, você vai se surpreender.
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Vinho de coloração rubi, translúcido e lacrimoso. Bons aromas de frutos vermelhos, notas herbáceas e tipicidade brasileira. Tem pouco corpo, boa acidez e taninos delicados. Notas adocicadas, competindo com um amargor um tanto incômodo no início. Depois de uma aeração por 30 minutos o vinho mudou bastante, com o amargor quase desaparecendo.
Final mediano, com fruta terminando e deixando ainda uma leve lembrança do amargor. No geral um vinho com muitas qualidades, franco, agradável, com muita fruta e bom equilíbrio, principalmente porque álcool, taninos e acidez dialogaram bem.
Ponto negativo para o amargor, mas uma curta decantada trará grandes benefícios ao vinho.
Ponto positivo para o preço mais que justo. A esse preço todos os outros Pinotage que conheço são um um suco de carvalho americano!
Álcool a 12%, sem aparecer.
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Em tempo, vale uma visita à vinícola, que realmente confirma o rótulo de "familiar", porque todos que trabalham lá, desde o manejo dos vinhedos, colheita, produção, marketing e parte comercial são da família. Subindo pela Linha Leopoldina é a primeira vinícola à esquerda, depois de passar pela Casa de Madeira. Está a uns 400 m antes da Casa Valduga.
Não deixe de experimentar um Cabernet Sauvignon que eles vendem em embalagem Bag in Box, você vai se surpreender.
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Um comentário:
Meu amigo, já provei esse vinho.
É um dos melhores "Best Buy" do Vale dos Vinhedos, porém, se informe pois esse lance de arejar o vinho e o amargor diminuir não existe.
Att,
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