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Escolhi um vinho da Viña Casa Marin, vinícola localizada no Vale de San Antonio, uma sub-região do Vale do Aconcágua, dividido em quatro setores: Leyda, Rosario, Lalvilla e Lo Abarca (onde está localizada a bodega, a somente 4 km do Oceano Pacífico). Foi fundada por Maria Luz Marín, enóloga, engenheira agrônoma e empresária, atualmente a única mulher fundadora e proprietária de uma vinícola no Chile.
Segundo o site da empresa, a Casa Marin tem sido considerada uma das "mais radicais" vinícolas do país, em razão das características da região, como a neblina matinal (no inverno e primavera), os fortes ventos em razão da proximidade do oceano e as temperaturas baixas durante a época de crescimento e maturação das uvas.
Os vinhedos em Lo Abarca foram plantados em 2000. Foram 25 hectares das variedades Pinot Noir, Sauvignon Blanc, Sauvignon Gris, Gewürztraminer e Riesling, para elaboração de vinhos ultra premium.
Vinho rubi, translúcido. Aromas um pouco tímidos no início, que melhoraram com o tempo. Frutos delicados, groselha, discretíssimas notas de especiarias.
Na boca melhora muito. É adocidado no primeiro contato com a língua e de uma acidez impactante. Taninos delicados, mas presentes. Boca cheia e muita personalidade. Acidez continua presente até o final, embora em menor intensidade.
Final persistente, mantendo frutos silvestres. Sem passagem por madeira, é um vinho muito franco, direto e num ótimo momento para consumo. Talvez ganhe algo com a guarda, mas o propósito não é esse. É pra ser bebido jovem.
Álcool a 14% de teor. Perceptível, mas sem incomodar. Deve-se tomar cuidado ao apenas bebericar. Sua doçura pode enganar.
Pela garrafa paguei R$ 68 e fiquei muito satisfeito com o resultado. Precisava de um Pinot Noir sul-americano sem passagem por madeira e com álcool bem acertado, o que não é muito fácil nessa faixa de preços.
Não deixe de ler no blog do Enoblogs sobre os vinhos comentados pelos outros confrades da CBE.
.Segundo o site da empresa, a Casa Marin tem sido considerada uma das "mais radicais" vinícolas do país, em razão das características da região, como a neblina matinal (no inverno e primavera), os fortes ventos em razão da proximidade do oceano e as temperaturas baixas durante a época de crescimento e maturação das uvas.
Os vinhedos em Lo Abarca foram plantados em 2000. Foram 25 hectares das variedades Pinot Noir, Sauvignon Blanc, Sauvignon Gris, Gewürztraminer e Riesling, para elaboração de vinhos ultra premium.
Vinho rubi, translúcido. Aromas um pouco tímidos no início, que melhoraram com o tempo. Frutos delicados, groselha, discretíssimas notas de especiarias.
Na boca melhora muito. É adocidado no primeiro contato com a língua e de uma acidez impactante. Taninos delicados, mas presentes. Boca cheia e muita personalidade. Acidez continua presente até o final, embora em menor intensidade.
Final persistente, mantendo frutos silvestres. Sem passagem por madeira, é um vinho muito franco, direto e num ótimo momento para consumo. Talvez ganhe algo com a guarda, mas o propósito não é esse. É pra ser bebido jovem.
Álcool a 14% de teor. Perceptível, mas sem incomodar. Deve-se tomar cuidado ao apenas bebericar. Sua doçura pode enganar.
Pela garrafa paguei R$ 68 e fiquei muito satisfeito com o resultado. Precisava de um Pinot Noir sul-americano sem passagem por madeira e com álcool bem acertado, o que não é muito fácil nessa faixa de preços.
Não deixe de ler no blog do Enoblogs sobre os vinhos comentados pelos outros confrades da CBE.
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3 comentários:
Gil,
Neste mês a CBE realmente promete. Estamos tendo belíssimos posts e, falando nisto, parabéns pelo seu, ficou muito bom!
Um Forte Abraço,
Gustavo Kauffman
http://www.enoleigos.com.br
Gil,
Casa Marin é uma vinícola que produz vinhs com muita personalidade, já provou o Sauvignon Blan....? parabéns pelo post.
Abs e saúde
Silvestre
www.vivendoavida.net
na wine, assinante estava pagando 30 e pouco nesse vinho.
gostei também
Fernando
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