Esse tinto australiano é produzido na região de Langhorne Creek pela Bremerton Wines, fundada na década de 1980. Pela garrafa paga-se em torno dos R$65.
Dados técnicos: é um corte de Cabernet Sauvignon (64%), Shiraz (24%) e Merlot (12%), com passagem de 10 meses por barricas de carvalho. Álcool a 14,5%. Enóloga responsável: Rebecca Wilson.
Púrpura, jovem, aromático. Álcool deu recado já no início. Forte presença de pimenta e pimentão, frutos vermelhos maduros em segundo plano, pimenta do reino e outras especiarias. Depois de um tempo a complexidade diminuiu, sobressaindo a fruta madura. Na boca é marcante. Acidez pronunciada e taninos vivos, podendo ainda evoluir. Notas adocicadas bem realçadas na ponta da língua., mas também um destaque mineral, deixando o vinho um pouco salgado. Corpo mediano. Final um tanto ligeiro, com presença de fruta e especiarias. Álcool ainda presente, mas sem desequilibrar. Acompanha comida. Pronto para beber ou guardar por 1 ou 2 anos. Vinho com muita "cara" de Novo Mundo.
4 comentários:
Olá,
Ganhei uma garrafa deste vinho de aniversário e já tive a chance de experimentá-lo na casa de uma amigo antes.
Ainda não provei a nova garrafa mas me lembro muito bem que chamou a atenção por fazer ucesso mesmo entre os que não costumavam tomar vinho.
Outra coisa de que me lembro é que a shiraz sobressaiu-se apesar da menor proporção no assemblage.
No mais, gostei bastante.
Abraço,
Daniel (Patrocínio-MG)
Daniel, bebemos esse vinho em duas ocasiões diferentes aqui em casa. Na segunda delas o "salgado" estava mais evidente.
Quanto à predominância da Shiraz, seu comentário me fez perceber que bebo poucos vinhos com essa uva, daí uma certa dificuldade de perceber esse detalhe.
"Triste" conclusão: preciso beber mais Shiraz. Difícil, não?
Abraço.
VPT
Bem interessante o comentário sobre a nota salgada deste vinho. Nós também tivemos essa impressão, que já havia sido comentada por uma casal de amigos.
Abraços,
Maykel e Anna
vinhopor2.blogspot.com
Vinho Top. Tive o prazer de conhecê-lo em uma feira em São Paulo e não vou deixar de té-lo em minha adega.
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