Hoje é dia de comentar o 46º vinho para a Confraria Brasileira de Enoblogs. A indicação veio do confrade André Muricy, do blog Bebendo com os Olhos, que sugeriu um "Porto branco seco". Porém, procurei em todos os locais de venda em Uberlândia e não consegui encontrar nenhum produto. Como não havia tempo hábil para encomendar e receber a tempo de comentar, preferi postar sobre um Porto que há tempos estava aqui para degustar. Não é a mesma coisa, mas não passarei em branco...
A Casa Ramos Pinto foi fundada em 1880 por Adriano Ramos Pinto (aos 21 anos de idade), jovem artista, frequentador do centro artístico portuense, alcançando rapidamente o objetivo de conquistar o mercado brasileiro e, devido ao aumento do volume de negócios, oferece sociedade ao seu irmão Antônio, em 1896.
Antônio era proprietário de uma casa de fotografias na cidade do Porto. A partir da sociedade a casa passa a se chamar Adriano Ramos Pinto & Irmão, cabendo a Adriano o aperfeiçoamento das técnicas de divulgação e promoção do vinho e a Antônio a gestão comercial da firma.A Casa Ramos Pinto foi fundada em 1880 por Adriano Ramos Pinto (aos 21 anos de idade), jovem artista, frequentador do centro artístico portuense, alcançando rapidamente o objetivo de conquistar o mercado brasileiro e, devido ao aumento do volume de negócios, oferece sociedade ao seu irmão Antônio, em 1896.
Esse é um pequeno trecho da importante história dessa vinícola, cujos vinhos licorosos estão entre os mais vendidos no Brasil há muito tempo. Por essa garrafa paguei (se bem me recordo), algo em torno dos $75. É um vinho mais interessante que os dois anteriores que comentei recentemente, apesar do preço mais alto.
O vinho é resultado de um blend de vinhos de 3 a 5 anos, elaborados a partir das castas Tinta Roriz e Tinto Cão. Pelo número do lote parece ter sido engarrafado em 2007.
Na taça uma linda coloração rubi com bordas acastanhadas. Muito lacrimoso (19,5% de teor alcoólico). Aromas em grande intensidade, frutos secos e mel. Na boca tem bom equilíbrio entre doce, álcool e características frutadas. Macio, com final longo marcado pela lembrança de frutos secos, mel e madeira. Boa opção para o dia-a-dia numa faixa de preços acessível.
2 comentários:
ótimo vinho para o dia-a-dia. Acredito que seja campeão de vendas nos restaurantes porque sempre encontro ele nas minhas andanças por aí.
Vcs tem razão quando dizem que é servido "gelado" nos restaurantes. A temperatura é muito importante para apreciar as caracteristicas dos vinhos do porto.
Abs.
Rafael Barros/RJ
a idade nos Tawny é formulada pela média dos anos dos vinhos que netram no lote. os Tawny têm a idade média mais baixa, mas o lote pode conter vinhos de 10 anos, por exemplo.
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Não beber gelado! Nem quente. Um pouco refrescado. Não abaixo dos 14/16 graus, embora dependa da idade.
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