É preciso coragem para produzir um Pinot Noir no Brasil. Mais coragem ainda (e talvez uma parcela de "maluquice") é preciso para colocar no mercado um Pinot Noir sem passagem por madeira, exibindo apenas as características da uva e do terroir. Somente por isso este vinho da Angheben já mereceria destaque especial, mas ao bebê-lo e experimentar toda sua delicadeza e elegância, fiquei muito satisfeito.
Aviso: não é um vinho de aromas exuberantes e grande estrutura, como a maioria dos sul-americanos desta uva. Está mais próximo de um vinho da Nova Zelândia e de um Borgonha mais simples (porque não?), mas com o CEP de Encruzilhada do Sul, na Serra do Sudeste.
Na taça um rubi brilhante e de boa transparência. Lacrimoso. Aromas delicados, frutos silvestres (framboesa e morangos) e leves notas de especiarias. Vinho leve, com acidez moderada e retro-olfato repetindo frutado do nariz e algo vegetal. Final mediano, com leve aspereza e álcool equilibrado (12,7%), dando certa estrutura ao vinho. Prevalência final de um gostoso e elegante frutado.
Vinho melhor em boca do que nos aromas. Por ser a primeira safra deste vinho, deve melhorar ainda mais nos próximos anos, embora tenha notícia de que em 2009 os Angheben resolveram não produzir vinhos. Incrível isso, não?
Foram elaboradas 5.152 garrafas deste vinho. Abri a de nº 2.849.
Aviso: não é um vinho de aromas exuberantes e grande estrutura, como a maioria dos sul-americanos desta uva. Está mais próximo de um vinho da Nova Zelândia e de um Borgonha mais simples (porque não?), mas com o CEP de Encruzilhada do Sul, na Serra do Sudeste.
Na taça um rubi brilhante e de boa transparência. Lacrimoso. Aromas delicados, frutos silvestres (framboesa e morangos) e leves notas de especiarias. Vinho leve, com acidez moderada e retro-olfato repetindo frutado do nariz e algo vegetal. Final mediano, com leve aspereza e álcool equilibrado (12,7%), dando certa estrutura ao vinho. Prevalência final de um gostoso e elegante frutado.
Vinho melhor em boca do que nos aromas. Por ser a primeira safra deste vinho, deve melhorar ainda mais nos próximos anos, embora tenha notícia de que em 2009 os Angheben resolveram não produzir vinhos. Incrível isso, não?
Foram elaboradas 5.152 garrafas deste vinho. Abri a de nº 2.849.
5 comentários:
Delicadeza, esse é o termo. Comprei esse vinho e fiquei surpreso com sua delicadeza e elegância, nem parecia um pint noir do novo mundo, cheio de madeira e aromas que interferem na fruta. Gostei muito e recomendo aos leitores doblog.
Por favor Vinhoparatodos onde você comprou e qual o preço, sou admirador dessa uva.
Grato
Grande "Vinho para todos" esse pinot noir da Angheben, você comprou onde? e se possível qual o preço pago, pois pesquisando na net não encontrei um local para adquirí-lo.
Aguardando sua resposta
Grato Marcos Silva
Caro Marcos, comprei o Angheben Pinot Noir na própria vinícola, em outubro do ano passado.
Os vinhos deles são vendidos para todo Brasil, com exclusividade, pela Vinci. No Rio Grande do Sul há algumas lojas virtuais que vendem esses vinhos, numa exceção ao contrato de exclusividade.
Saúde!
Caro Vinhoparatodos, entrei no site que você mencionou e o vinho Angheben Pinot Noir 2008 custa R$ 36, 25, com o frete para São Paulo ficou R$ 46, 25, valeu pela dica.
Obrigado
Abraços
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