Falar bem deste vinho é "chover no molhado", pois já se tornou um ícone entre os enófilos e já deve ter sido comentado pela maioria dos enoblogs brasileiros. Mas gosto de guardar os vinhos e degustá-los após algum tempo de guarda. Por esta garrafa paguei R$45, no varejo da Vinícola Salton, em outubro de 2008. Fui lá especialmente para comprá-lo, juntamente com um Pinot Noir da linha Volpi, já comentado aqui (relembre).
É um vinho muito elegante e harmônico, que está mais que pronto para ser consumido. Fácil e saboroso, tem muitos atributos positivos e nada (ou quase) de negativo. Apenas não evoluirá, penso eu.
É um vinho muito elegante e harmônico, que está mais que pronto para ser consumido. Fácil e saboroso, tem muitos atributos positivos e nada (ou quase) de negativo. Apenas não evoluirá, penso eu.
De coloração púrpura-violáceo, é um vinho denso, de pouca transparência. Lágrimas grossas e lentas, manchando a taça. Tem aromas intensos, destaque para elegante tabaco e notas defumadas, frutos negros em segundo plano e notas de especiarias aparecendo ao fundo, dando boa complexidade aromática.
Bom corpo, com taninos macios e acidez moderada. Amplo. Retro-olfato frutado e muito elegante. Final mediano (esperava mais), com boa integração entre defumado da madeira e frutado.
Gostei muito da harmonia do vinho, com madeira muito bem dosada (12 meses em carvalho francês e americano 50-50). Equilíbrio total entre taninos, acidez e álcool (13% de teor). Valeu cada centavo.
Um comentário:
Ao ver suas provas fico com curiosidade, de provar seus vinhos.
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