A vinícola Lidio Carraro, fundada em 1998, procura firmar sua imagem como "vinícola de boutique", ou seja, que produz pouca quantidade de vinhos, buscando não industrializar (no sentido pejorativo) sua produção, procurando dar máxima qualidade a todas as suas linhas. Em 2002, a vinícola produziu seus primeiros vinhos da Linha Grande Vindima, tendo à frente a enóloga Mônica Rossete.
Comprei este vinho por R$28,90 na Beira Rio, em Araguari. Me parece ser da linha mais básica da casa. Não empolgou, especialmente considerando a relação qualidade x preço. Um pouco mais barato (em torno dos R$20) poderia ser uma boa opção para o cotidiano.
Vinho de coloração púrpura, com lágrimas lentas e abundantes, tem aromas moderados a frutos maduros e leve lembrança de terra. Pouco corpo, com taninos macios, já domados pelo tempo, com acidez em baixa. Álcool sem incomodar (13,3%). Retro-olfato levemente frutado. Final mediano, aparecendo lembrança de bala de café. Sem sinal de madeira.
5 comentários:
Olá confrade...
Vc disse uma verdade...experimentei os vinhos da LC na Expovinis e tb não consegui encontrar essa "personalidade" nos vinos deles, mesmos nos cortes.
Preciso voltar a beber em outra ocasião com mais calma, para reavaliar.
abs!
Alexandre
Grande coincidência, bebi este vinho ontem.
Como você disse esta é uma linha mais básica da vinícola, a qual compro tanto o Merlot como o Cabernet S. à míseros R$ 9,00 em Bento Gonçalves.
Ele me decepcionou um pouco comparando a grande qualidade da safra 2004, um vinho realmente incrível a esse preço.
Gói, que inveja. $9,00? Meu Deus, como somos assaltados por aqui, não?
Obrigado pela visita e comentário.
Saúde!
Olá amigo, acabei de criar um blog sobre vinhos e gostaria de fazer parte da Confraria Brasileira de Enoblogs. Gostaria de saber como fazer parte da confraria, se existe algum pre requisito ou algo do tipo.
Meu blog é
www.otanino.blogspot.com
meu e-mail é otanino01@gmail.com
Um grande abraço
Jean
Estive com minha esposa na Lídio Carraro, no dia 15/10/08 e degustamos vários de seus vinhos. Gostei bastante do Quorum 2004, um corte de Merlot, Cabernet Sauvignon, Tannat e Cabernet Franc.
A vinícola é charmosa. O atendimento é feito numa casa. Na sala de visitas temos um vídeo institucional. Num corredor, os vinhos. Na sala de jantar, o escritório. Tudo simples e mínimo, mas aconchegante, contrastando com a gigante Miolo, que fica bem ao lado. Pode aproveitar a visita para comprar geléias da Lisa Carraro.
Ponto negativo: os vinhos são muito caros para nossos padrões. Um Nebbiolo custa R$200. O Quorum, que gostamos bastante, custa R$88.
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