Entre os apaixonados pelo vinho, ninguém mais acredita na máxima "quanto mais velho melhor". Pra ser melhor ou continuar bom com o passar do tempo, o vinho precisa de estrutura de taninos e acidez, mas especialmente precisa ser bem guardado. Pelo primeiro motivo, os vinhos mais baratos não costumam agradar depois de 4-5 anos. Pelo segundo, qualquer vinho pode se tornar uma decepção, independente do preço.
Quando encontro um vinho em boas condições de guarda minha curiosidade desperta. Não custa tentar e a experiência pode ser única. Fiz isso com outro vinho da Casa Valduga (relembre) e agora comento este que ganhei de um amigo.
A safra é 2000, mas o rótulo estava estragado e só foi possível descobrir este dado porque estava escrito na rolha (de ótima qualidade, diga-se). Um corte de cabernet sauvignon (33%), cabernet franc (33%) e merlot (34%), com 13% de álcool.
No copo, evolução evidente. Vermelho rubi, com bordas grená. Aromas delicados de frutos vermelhos e especiarias, elegante, com madeira discreta. Bom corpo, com taninos presentes e levemente ásperos, acidez moderada e álcool sem incomodar. Vinho de boa estrutura ainda, com ótima presença em boca.
Final longo, com gostoso frutado, marcado pelos taninos e madeira bem integrada.
Um vinho ainda muito bom, apesar dos 8 anos de produção. Nenhum sinal negativo. Não está mais no auge, mas ainda deu conta do recado, com sobras. Um achado, estilo "velho mundo", ótimo acompanhando comida. Aliás, o vinho foi bem com uma costelinha suína, receita do Restaurante Taizan, que encontramos na revista Prazeres da Mesa nº 58. Experiência que, provavelmente, não será possível repetir em razão da falta do ingrediente principal: o vinho.
A safra é 2000, mas o rótulo estava estragado e só foi possível descobrir este dado porque estava escrito na rolha (de ótima qualidade, diga-se). Um corte de cabernet sauvignon (33%), cabernet franc (33%) e merlot (34%), com 13% de álcool.
No copo, evolução evidente. Vermelho rubi, com bordas grená. Aromas delicados de frutos vermelhos e especiarias, elegante, com madeira discreta. Bom corpo, com taninos presentes e levemente ásperos, acidez moderada e álcool sem incomodar. Vinho de boa estrutura ainda, com ótima presença em boca.
Final longo, com gostoso frutado, marcado pelos taninos e madeira bem integrada.
Um vinho ainda muito bom, apesar dos 8 anos de produção. Nenhum sinal negativo. Não está mais no auge, mas ainda deu conta do recado, com sobras. Um achado, estilo "velho mundo", ótimo acompanhando comida. Aliás, o vinho foi bem com uma costelinha suína, receita do Restaurante Taizan, que encontramos na revista Prazeres da Mesa nº 58. Experiência que, provavelmente, não será possível repetir em razão da falta do ingrediente principal: o vinho.
6 comentários:
Dos blogs de vinho que visito volta e meia, oque mais me identifico é o teu...tuas analises são bacanas, teu texto é muito bom e teu respeito pelo dinheiro (suado diga-se) gasto, para mim pelo menos, é muito útil.
abraço.
Olá VPT! Legal ver um vinho Brasileiro vivo desse jeito após 8 anos, hein?
Ontem finalmente comentei o Pizzato Concentus, mas só achei a safra 2002. Estava mortinho, mortinho...
E para esse mês, já temos um vinho escolhido?
Abraço!
Puxa, que beleza. O vinho com 8 anos ainda "deu conta do recado".
Raro para um nacional, hein?
Quem sabe um dia poderemos dizer mais vezes isso de vinhos feitos por aqui.
Excelente descoberta.
Brindes,
Leonardo
http://vivaovinho.blogspot.com
Que legal, acabei de olhar na ADEGA e esse foi um dos primeiros que comprei quando fui passear em Bento. Preciso abrir o mesmo esse ano.
Olá eu tenho este vinho. Na caixa de madeira original com 6 garrafas. Bem conservado caso tem interesse. Eliane 11 9 9886 1994
Eu tenho uma caixa original de madeira com 6 bem conservados. Estou vendendo. Eliane 11 9 9886 1994
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