Comprei este pinot noir em outubro de 2007, pagando R$ 23, no Superprátiko. Ficou devidamente guardado por oito meses, esperando atingir seu ápice, que segundo a Miolo ocorre com um ano de engarrafado. Um exemplar da linha Fortaleza do Seival, feita com uvas da Campanha Gaúcha, na divisa com o Uruguai, uma aposta das vinícolas, porque tem condições climáticas mais favoráveis do que na Serra Gaúcha. Para a difícil pinot noir, dizem, é uma boa alternativa de terroir.
Mostrou-se um vinho simples, mas honesto e agradável, com boa relação qualidade x preço. Não é um espetáculo, mas cairá bem no dia-a-dia.
No copo, coloração púrpura, mais escuro do que se poderia esperar. Muitas lágrimas, escorrendo lentamente pelo copo. Aromas moderados a frutos silvestres, framboesa e amora. Algumas notas minerais. Quando ficava mais quente que o ideal, apareceram notas evidentes de ervas.
Vinho leve, macio, com taninos meio escondidos e acidez discreta. Poderia ser mais refrescante com um pouco mais de acidez. "Queimou" levemente (13,5% de álcool).
2 comentários:
salve amigo
Gostei muito de sua iniciativa. Eis um blog realmente útil!
Gostaria de recomendar um vinho (chileno, eu acho) chamado "Caballo de Oro" (acho que é assim que se escreve, é o espanhol de "cavalo de ouro").
Custou-me mízeros 10 reais e, até agora, tem sido o melhor vinho que eu já provei dentro dos meus limites financeiros, é claro. Não que eu entenda alguma coisa de vinhos, nada disso, mas realmente foi minha melhor aquisição.
Hoje é dia 13 de fevereiro de 2009. Comprei uma garrafa deste vinho e volto aqui para comentar sobre sua "evolução".
Já não é mais um vinho bom, mas apenas razoável. Seus aromas a frutos silvestres estão mais escondidos. Não é ruim na boca, mas já não parece um Pinot Noir como antes. Perdeu tipicidade, sem dúvida.
Saúde a todos!
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