Na manhã do dia 11/2 estava no Hotel Dall'Onder, em Bento Gonçalves, quando recebi uma ligação do celular do Adolfo Lona. Quem me ligava era o blogueiro Tiago Bulla, do Universo dos Vinhos, com quem eu havia combinado de almoçar. Estavam me convidando para ir a Garibaldi degustar o Orus, o espumante top da vinícola.
Apesar de ter uma visita agendada para mim e para o Tiago daí há 2 horas, não tive dúvidas e fui de táxi até Garibaldi para experimentar o tão bem falado espumante.
A primeira vez que estive com o Lona foi em 2008, quando minha esposa e eu visitamos sua "produtora", como gosta de chamar a vinícola. A recepção é sempre apaixonada, porque o Lona dá a impressão de que prefere beber os vinhos com o visitante do que vendê-los. Tanto que nas duas ocasiões, inclusive agora, saí de lá com um presente. Dessa vez ganhei o Orus, porque ele diz que não está mais à venda. Não discuti.
Quando cheguei lá o Tiago e sua esposa já haviam degustado o charmat rosé, mas o Orus era a grande estrela. É um pas dosé, ou seja, não tem adição de açúcar no licor de expedição.
Em resumo, após a retirada dos resíduos deixados pela fermentação (dégorgemment), há adição de uma quantidade do vinho base para completar o conteúdo da garrafa. Esse "licor" pode levar açúcar para continuar a fermentação dentro da garrafa. No caso dos pas dosé (não dosado) não há açúcar no licor.
No vinho base entram três variedades, cada uma com uma função específica: a Chardonnay contribui com a acidez (frescor), a Pinot Noir dá corpo e a Merlot também contribui nesse quesito, mas funciona especialmente para amenizar a acidez da PN.
O Orus é, segundo Adolfo Lona, o único rosé nature feito pelo método Champenoise no Brasil. Um espumante elegante, cremoso, de bons aromas e grande frescor. Final longo. Embora seu período de maturação seja longo, 12 meses fermentando na própria garrafa e mais 12 meses descansando na cave, as notas típicas de fermento, casca de pão, não aparecem exageradas, deixando o espumante menos "pesado" que muitos no mercado.
Meu compromisso com o Lona foi abrir o espumante que ganhei apenas no dia 8 de março, aniversário da Érika. Então, os comentários virão aqui pro blog somente no próximo mês. Foi uma das últimas 30 em estoque e foram produzidas somente 608 garrafas.
Por último, fiquei contente com a notícia de que o enólogo não abandonou a ideia de produzir tintos. Tem coisa nova vindo por aí e já descansando na cave, mas ainda sem informações concretas para divulgarmos. O último vinho lançado por ele foi um corte Merlot + CS com uvas de Pinheiro Machado, município da Serra do Sudeste, próximo a Bagé e Pelotas.
Para saber mais: www.adolfolona.com.br.
Saúde a todos!
Quando cheguei lá o Tiago e sua esposa já haviam degustado o charmat rosé, mas o Orus era a grande estrela. É um pas dosé, ou seja, não tem adição de açúcar no licor de expedição.
Em resumo, após a retirada dos resíduos deixados pela fermentação (dégorgemment), há adição de uma quantidade do vinho base para completar o conteúdo da garrafa. Esse "licor" pode levar açúcar para continuar a fermentação dentro da garrafa. No caso dos pas dosé (não dosado) não há açúcar no licor.
No vinho base entram três variedades, cada uma com uma função específica: a Chardonnay contribui com a acidez (frescor), a Pinot Noir dá corpo e a Merlot também contribui nesse quesito, mas funciona especialmente para amenizar a acidez da PN.
Na foto: Gil Mesquita, Adolfo Lona e Tiago Bulla. Créditos para Vivian Costa.
O Orus é, segundo Adolfo Lona, o único rosé nature feito pelo método Champenoise no Brasil. Um espumante elegante, cremoso, de bons aromas e grande frescor. Final longo. Embora seu período de maturação seja longo, 12 meses fermentando na própria garrafa e mais 12 meses descansando na cave, as notas típicas de fermento, casca de pão, não aparecem exageradas, deixando o espumante menos "pesado" que muitos no mercado.
Meu compromisso com o Lona foi abrir o espumante que ganhei apenas no dia 8 de março, aniversário da Érika. Então, os comentários virão aqui pro blog somente no próximo mês. Foi uma das últimas 30 em estoque e foram produzidas somente 608 garrafas.
Por último, fiquei contente com a notícia de que o enólogo não abandonou a ideia de produzir tintos. Tem coisa nova vindo por aí e já descansando na cave, mas ainda sem informações concretas para divulgarmos. O último vinho lançado por ele foi um corte Merlot + CS com uvas de Pinheiro Machado, município da Serra do Sudeste, próximo a Bagé e Pelotas.
Para saber mais: www.adolfolona.com.br.
Saúde a todos!
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