Bebemos esse vinho no jantar do dia 7 de janeiro. Depois da ótima experiência com o Chianti da noite anterior (relembre), resolvemos apostar em outro italiano. Dessa vez a escolha foi menos óbvia, seja pela variedade com que o vinho é produzido, seja pela região.
O vinho é elaborado pela Apollonio Casa Vinicola, cuja história tem início nos anos 1870, mas somente teve sua própria planta de vinificação a partir de 1975, pelas mãos do neto do fundador.
A região é a Puglia, que juntamente com a Calabria, Basilicata e Campania formam a região Sul da Itália Vinícola. No mapa, essas regiões formam o "pé da bota", sendo que Puglia é seu "calcanhar".
Os vinhos tintos dessa região são normalmente encorpados, potentes, de cor intensa e boa dose de álcool. Esse confirmou a fama descrita nos livros. Tem passagem de 12 meses em barricas americanas e mais 12 meses em garrafa. Tem 14,5% de álcool e expectativa de guarda pra mais de 10 anos, segundo a vinícola. Pela garrafa paga-se em torno dos R$69.
Produzido com 100% Primitivo apresentou coloração rubi. Aromas intensos, maduros, frutos vermelos, floral e notas abaunilhadas conferidas pela madeira. Encorpado, com taninos doces, boa acidez e álcool bem presente, mas sem desequilibrar. Final longo, maduro, com muita fruta e madeira bem integradas. Apesar dos quase 7 anos o vinho ainda está em grande forma, indicando que ainda tem um longo período de vida.
Saúde a todos!
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