Esse vinho foi uma gentileza dos amigos Lílian e Afrânio, comprado na própria vinícola, a californiana Benziger Family Winery. Segundo o site da vinícola, custa US$ 49,00, um preço alto para o padrão médio norte-americano. Certamente aqui no Brasil passaria a casa dos R$ 200.
É produzido no Russian River Valley, uma das regiões mais frias de Sonoma e bastante influenciada pelas brisas frias do Pacífico e pela nebulosidade, que mais ao norte dificultam a maturação ideal das uvas. Seus vinhos mais importantes são elaborados com Chardonnay e Pinot Noir. Interessante notar que os produtores dessa região têm adotado um sistema semelhante à Borgonha para identificar seus vinhos pelo vinhedo. Esse Pinot, por exemplo, tem a inscrição San Remo Vineyard e as uvas são certificadas por um programa de sustentabilidade.
Vamos ao vinho!
Na taça uma coloração grená. Aromas intensos, frutos delicados como framboesa, cereja e morango. Leve madeira. Discreto aroma resinoso. Álcool presente (14,2% de teor). Em boca é intenso, taninos doces, muita fruta madura e repetição do álcool. Final persistente, frutado e "quente".
Claramente um PN do Novo Mundo. Muita fruta madura, taninos doces, menor complexidade e madeira em evidência, com álcool acompanhando em todos os momentos, mas sem ser desequilibrado, apenas uma característica. Um tanto "quente" para meu gosto pessoal, mas ideal para quem prefere um estilo mais maduro e frutado que não seja necessariamente para acompanhar uma refeição.
Esse vinho teve passagem de 11 meses por barricas francesas, assim como os vinhos das safras seguintes (2008 e 2009) disponíveis no mercado, segundo o site da vinícola.
Saúde a todos!
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É produzido no Russian River Valley, uma das regiões mais frias de Sonoma e bastante influenciada pelas brisas frias do Pacífico e pela nebulosidade, que mais ao norte dificultam a maturação ideal das uvas. Seus vinhos mais importantes são elaborados com Chardonnay e Pinot Noir. Interessante notar que os produtores dessa região têm adotado um sistema semelhante à Borgonha para identificar seus vinhos pelo vinhedo. Esse Pinot, por exemplo, tem a inscrição San Remo Vineyard e as uvas são certificadas por um programa de sustentabilidade.
Vamos ao vinho!
Na taça uma coloração grená. Aromas intensos, frutos delicados como framboesa, cereja e morango. Leve madeira. Discreto aroma resinoso. Álcool presente (14,2% de teor). Em boca é intenso, taninos doces, muita fruta madura e repetição do álcool. Final persistente, frutado e "quente".
Claramente um PN do Novo Mundo. Muita fruta madura, taninos doces, menor complexidade e madeira em evidência, com álcool acompanhando em todos os momentos, mas sem ser desequilibrado, apenas uma característica. Um tanto "quente" para meu gosto pessoal, mas ideal para quem prefere um estilo mais maduro e frutado que não seja necessariamente para acompanhar uma refeição.
Esse vinho teve passagem de 11 meses por barricas francesas, assim como os vinhos das safras seguintes (2008 e 2009) disponíveis no mercado, segundo o site da vinícola.
Saúde a todos!
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2 comentários:
Puxa, 49 dólares para o mercado americano é caro. Como o preço influencia na sua avaliação?
As avaliações em notas, como as de 100 pontos (Parker) ou 20 pontos (J. Robinson) não levam em consideração o preço, até porque as degustações são feitas (ou pelo menos deveriam ser feitas) às cegas. O que se atesta ali é a qualidade do vinho.
As minhas avaliações são bem subjetivas. Eu tento fazer uma análise independente do preço, mas confesso que "meia taça" da nota considera o custo x benefício, afinal, sou um consumidor como qualquer outro, não um crítico de vinhos.
Saúde!
Gil Mesquita
www.vinhoparatodos.com
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