A respeitável vinícola Doña Paula foi fundada em 1997, ao adquirir mais de 760 hectares de terras em Ugarteche, zona alta de Luján de Cuyo, ao pé da Cordilheira dos Andes. O nove deste vinho é uma homenagem ao Cardo, uma planta comum na região, que cresce entre as videiras e dá uma linda flor lilás.
Este malbec custa em torno dos R$ 29 e ainda não está totalmente redondo, mas tem bom potencial para melhorar com mais 1 ano de guarda. Tem estrutura pra isso.
No copo, um violeta denso, com pouca transparência. Aromas de boa intensidade, frutos vermelhos característicos, um pouco de ervas e especiarias, dando um toque de elegância.
Corpo mediano, com taninos vivos e boa acidez. Notas adocicadas e retrogosto frutado, muito gostoso. Um vinho estruturado e certa rusticidade por conta da juventude. Álcool passando um pouco do ponto, indicando necessidade de amadurecimento. Final de boa persistência, com um leve amargor.
Não observei presença de madeira, embora o rótulo indique aromas de baunilha e o produtor mencione estágio de 2 meses em barricas de carvalho americano e francês, mas de apenas 20% do líquido. Enfim, um vinho que compensa ser bebido agora, mas será melhor em 2008, quem sabe também em 2009.
Em tempo: ao amigo Gerson, comentarista assíduo deste blog, respondo que não ando bebendo menos, mas tenho aberto muitos vinhos já comentados aqui, por isso as atualizações têm sido um tanto lentas.
Este malbec custa em torno dos R$ 29 e ainda não está totalmente redondo, mas tem bom potencial para melhorar com mais 1 ano de guarda. Tem estrutura pra isso.
No copo, um violeta denso, com pouca transparência. Aromas de boa intensidade, frutos vermelhos característicos, um pouco de ervas e especiarias, dando um toque de elegância.
Corpo mediano, com taninos vivos e boa acidez. Notas adocicadas e retrogosto frutado, muito gostoso. Um vinho estruturado e certa rusticidade por conta da juventude. Álcool passando um pouco do ponto, indicando necessidade de amadurecimento. Final de boa persistência, com um leve amargor.
Não observei presença de madeira, embora o rótulo indique aromas de baunilha e o produtor mencione estágio de 2 meses em barricas de carvalho americano e francês, mas de apenas 20% do líquido. Enfim, um vinho que compensa ser bebido agora, mas será melhor em 2008, quem sabe também em 2009.
Em tempo: ao amigo Gerson, comentarista assíduo deste blog, respondo que não ando bebendo menos, mas tenho aberto muitos vinhos já comentados aqui, por isso as atualizações têm sido um tanto lentas.
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