Tenho procurado por vinhos pinot noir na faixa de preços deste blog. Mas tem sido uma tarefa um tanto árdua aqui em Uberlândia. O mercado é quase exclusivamente formado por cabernet sauvignon, merlot, malbec e carmenère (nesta ordem, creio eu). Fiz uma reclamação ao SAC do Carrefour e eles trouxeram duas marcas (Cono Sur e Cremaschi Furlotti). No mais, apenas vinhos acima dos R$ 40 ou o Miolo Reserva, que não será mais produzido pela vinícola, que lançou recentemente seu Fortaleza do Seival Pinot Noir, produzido com uvas da Campanha Gaúcha, divisa com Uruguai.
Mas dia desses encontrei este vinho no D’Ville, a R$ 16 a garrafa. Safra 2003, muito barato, pensei tratar-se de uma armadilha. Mas o vinho surpreendeu muito, ainda vivo e interessante, tanto que comprei outra garrafa, que já havia sido inflacionada a R$ 22, de um dia para o outro. Vai entender!
É um vinho produzido pela Soc. Com. Y de Servicios Ateuro, no Vale do Rapel, sub-região do Vale Central, com todas as características de um bom pinot noir chileno, apesar de dizerem que os melhores chilenos desta uva venham de regiões mais frias, como o Vale del Bío-Bío, Casablanca e San Antonio-Leyda.
Vamos ao líquido: no copo, coloração perto do granada, muito bonito, límpido e com formação abundante de lágrimas (12,9% de álcool). Aromas de boa intensidade, lembrando frutos vermelhos e um toque de goiaba. Aberto. Pouco corpo, leve, mas intenso. Taninos já amaciados e boa acidez. Retrogosto frutado, aparecendo notas florais. Álcool equilibrado. Final longo, sem lembrança de madeira. Boa estrutura, apesar da faixa de preço.
Mas dia desses encontrei este vinho no D’Ville, a R$ 16 a garrafa. Safra 2003, muito barato, pensei tratar-se de uma armadilha. Mas o vinho surpreendeu muito, ainda vivo e interessante, tanto que comprei outra garrafa, que já havia sido inflacionada a R$ 22, de um dia para o outro. Vai entender!
É um vinho produzido pela Soc. Com. Y de Servicios Ateuro, no Vale do Rapel, sub-região do Vale Central, com todas as características de um bom pinot noir chileno, apesar de dizerem que os melhores chilenos desta uva venham de regiões mais frias, como o Vale del Bío-Bío, Casablanca e San Antonio-Leyda.
Vamos ao líquido: no copo, coloração perto do granada, muito bonito, límpido e com formação abundante de lágrimas (12,9% de álcool). Aromas de boa intensidade, lembrando frutos vermelhos e um toque de goiaba. Aberto. Pouco corpo, leve, mas intenso. Taninos já amaciados e boa acidez. Retrogosto frutado, aparecendo notas florais. Álcool equilibrado. Final longo, sem lembrança de madeira. Boa estrutura, apesar da faixa de preço.
2 comentários:
Prezado Vinho para Todos,
Parabéns pelo seu blog! Muito bom.
Não seria uma boa idéia vc informar o importador do vinho degustado para os leitores poderem comprar?
Um abraço,
Oscar Daudt
Prezado Oscar,
sou um tanto desorganizado para estas coisas. No início do blog, imaginei fazer estas indicações, mas fiquei com receio de não consegui-las para todos os vinhos. Assim, optei por informar somente onde comprei o vinho e por quanto.
Obrigado pela visita e comentário. Volte sempre.
Saúde!!!
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