A história da Vinícola Boscato começa com o casal Clóvis Roberto Boscato e sua esposa, Inês Gelain Boscato, ambos descendentes de italianos. Clóvis já ajudava seu pai numa vinícola e, em 1972, formou-se técnico enólogo pela Escola Agrotécnica de Bento Gonçalves, atuando como responsável técnico em diversas empresas até 1985. A partir deste trabalho decidiu fundar a a própria vinícola, juntamente com seu irmão, Valmor João Boscato, que atuava na viticultura. A vinícola está localizada no município de Nova Pádua-RS, a 165km de Porto Alegre e 36km de Caxias do Sul.
Este reserva (linha intermediária da vinícola) foi adquirido em junho de 2006, pelo qual paguei R$ 19,00. Guardei para os dias quentes do verão. É um vinho com produção limitada a 12.000 garrafas. Esta foi a de nº 7165.
No copo, coloração amarelo palha, com tons esverdeados. Poucas lágrimas, até mesmo pelo baixo teor alcoólico (11,7%). No nariz, aromas discretos, muito aquém do que se espera de um chardonnay cativante.
Na boca, baixa acidez, vinho plano. Na opinião unânime dos amigos que me acompanharam, a baixa acidez o tornou um vinho que não incentiva outro gole. Retrogosto agradável. Final de boa persistência.
Quando fui atribuir a "nota", fiquei na dúvida entre duas ou três taças. Entre avaliá-lo como um vinho razoável ou um vinho bom. Recorrendo ao que me propus no início deste blog (relembre), preferi deixá-lo com duas taças, pois não me arrependi de comprá-lo, mas não compraria novamente. Talvez a vinícola tenha mais a demonstrar. Veremos no futuro!
Um comentário:
Esqueci de mencionar: este vinho passa por tonéis de carvalho, o que não lhe beneficiou tanto quanto era de se esperar.
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