01 setembro 2009

Palo Alto Reserva 2007

Este é o 33º vinho comentado para a Confraria Brasileira de Enoblogs. Desta vez a indicação foi do Alexandre, do Diário de Baco. Um tinto fácil de encontrar, produzido pela Vinícola Palo Alto, criada em 2006 no Vale do Maule, sendo uma das subsidiárias da gigante Concha y Toro. Vinho bastante semelhante à maioria dos chilenos nesta faixa de preços, bastante frutado, sem muita complexidade, mas agradável. Um corte de cabernet sauvignon, carmenère e syrah, em proporções que desconheço, assim como não sei o tempo de passagem por madeira. Pela garrafa paguei R$35.
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Na taça uma coloração púrpura, com bordas violáceas. Bastante lacrimoso. Aromas maduros em boa intensidade, frutos negros de início, abrindo posteriormente para frutos vermelhos mais delicados, chocolate e nuances da madeira. Álcool aparecendo e incomodando um pouco.
Corpo médio, com taninos vivos e acidez mediana. Início bastante "seco", sem notas mais adocicadas, que somente apareceram após um tempo aberto, mas não ficou enjoativo. A uma temperatura mais baixa (em torno dos 16ºC) ficou mais agradável em boca.
Final mediano, com madeira ainda discreta, sensação de "boca seca". Leve amargor. Vinho jovem, sem muita complexidade. Servirá bem para uma ocasião mais informal, mas não fará feio ao acompanhar uma refeição.
Sinceramente fiquei na dúvida sobre a “avaliação” do vinho. Levando em consideração a relação custo x benefício e o álcool (13,5% de teor) que "esquentou" um pouco o vinho em todos os momentos da degustação, acredito que mereça minhas três taças. Um bom vinho, sem dúvida, mas não mudará sua vida. Ponto positivo para madeira sem exageros. Beba logo!

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